DEUS MORTO? VIVO? “NA MODA”?(II)
Pe.
Francisco de Assis Correia
No artigo anterior, citei o
7° Sínodo Nacional do Clero de Portugal, segundo o qual os padres “são
convidados a trazer a discussão sobre Deus para a praça pública”.
Tema de “Teologia Pública”!
Há, porém, uma complexidade
de discussão sobre Deus, atualmente. Ou, melhor, é preciso levar em conta as
diferentes “gramáticas”, ou seja, “os novos modelos de se pensar sobre o mundo”.
Há, por exemplo, o dos novos ateístas
como: Dawkins, Dennet, Harris e Hitchens, com sua “retórica virulenta”, “fundamentalista”,
“filosoficamente ingênua”, como observou Marcelo Gleiser (1).
Isto equivale a pensar toda e
qualquer realidade em toda a sua complexidade.
É preciso pensar também na
relação entre teologia e ciência.
No Brasil, destaca-se, neste
tema, o Pe. Erico Hammes: é graduado em Filosofia pela faculdade de Filosofia
Nossa Senhora da Imaculada Conceição e em Teologia pela PUC do Rio Grande do
Sul; tem mestrado e doutorado em Teologia pela Pontifícia Universidade
Gregoriana de Roma; pós-doutorado em Cristologia e Paz pela Universidade de
Tubingen, na Alemanha.
Suas pesquisas atuais estão relacionadas
à Teologia e às Ciências Naturais, com destaque especial à Cosmologia e às Ciências
da Vida.
(1) Marcelo Gleiser é
graduado em Física pela Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio;
mestre em Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e doutor em
Física Teórica pelo King’s College, em Londres; tem pós-doutorado pelo Fermilab
e pela Universidade da Califórnia Santa Barbara nos Estados Unidos. Leciona no
Dartmouth College, em Hanover, nos Estados Unidos. Dentre sua vasta produção acadêmica,
além de inúmeros artigos e livros publicados, destaco:
- A Dança do Universo
(Rio de Janeiro: Companhia de Bolso, 2006);
- Cartas a um Jovem
Cientista (Rio de Janeiro: Campus, 2007);
- Criação Imperfeita
(Rio de Janeiro: Record, 2010)
- Conversa sobre Fé e
Ciência (São Paulo: Agir, 2011), escrito com Frei Betto.
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