quinta-feira, 27 de setembro de 2012


DEUS MORTO? VIVO? “NA MODA”?(II)

                                                                 Pe. Francisco de Assis Correia

      No artigo anterior, citei o 7° Sínodo Nacional do Clero de Portugal, segundo o qual os padres “são convidados a trazer a discussão sobre Deus para a praça pública”.
      Tema de “Teologia Pública”!
      Há, porém, uma complexidade de discussão sobre Deus, atualmente. Ou, melhor, é preciso levar em conta as diferentes “gramáticas”, ou seja, “os novos modelos de se pensar sobre o mundo”.
      Há, por exemplo, o dos novos ateístas como: Dawkins, Dennet, Harris e Hitchens, com sua “retórica virulenta”, “fundamentalista”, “filosoficamente ingênua”, como observou Marcelo Gleiser (1).
      Isto equivale a pensar toda e qualquer realidade em toda a sua complexidade.
      É preciso pensar também na relação entre teologia e ciência.
      No Brasil, destaca-se, neste tema, o Pe. Erico Hammes: é graduado em Filosofia pela faculdade de Filosofia Nossa Senhora da Imaculada Conceição e em Teologia pela PUC do Rio Grande do Sul; tem mestrado e doutorado em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma; pós-doutorado em Cristologia e Paz pela Universidade de Tubingen, na Alemanha.
      Suas pesquisas atuais estão relacionadas à Teologia e às Ciências Naturais, com destaque especial à Cosmologia e às Ciências da Vida.


      (1) Marcelo Gleiser é graduado em Física pela Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio; mestre em Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e doutor em Física Teórica pelo King’s College, em Londres; tem pós-doutorado pelo Fermilab e pela Universidade da Califórnia Santa Barbara nos Estados Unidos. Leciona no Dartmouth College, em Hanover, nos Estados Unidos. Dentre sua vasta produção acadêmica, além de inúmeros artigos e livros publicados, destaco:
      - A Dança do Universo (Rio de Janeiro: Companhia de Bolso, 2006);
      - Cartas a um Jovem Cientista (Rio de Janeiro: Campus, 2007);
      - Criação Imperfeita (Rio de Janeiro: Record, 2010)
      - Conversa sobre Fé e Ciência (São Paulo: Agir, 2011), escrito com Frei Betto.
        

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