(CONTINUAÇÃO)
O n°. 16 cita os exemplos de
paróquias empenhadas “em caminhar em conjunto, em autêntico planejamento
pastoral, assessorado pela Coordenação de Pastoral”: as da região de Cravinhos,
já mencionadas acima, e mais Vila Virgínia. Algumas comunidades religiosas
também estão no mesmo processo23.
Este número “especial” traz o
cronograma pastoral da Arquidiocese de Ribeirão Preto de março a julho de 1970,
uma explicitação da Coordenação Arquidiocesana que tem como objetivo geral:
“Levar todos os homens à plena
comunhão de vida com o Pai e entre si em Jesus Cristo, no dom do Espírito
Santo, pela mediação visível da Igreja”.
E objetivo específico:
“Criar mística de unidade no
Secretariado Arquidiocesano de Pastoral, regiões pastorais e serviços, para que
a Igreja Arquidiocesana se renove, segundo o ideal de Igreja do Vaticano II”.
Seguem-se os programas e projetos
dos setores; os objetivos gerais e específicos e as diretrizes do Serviço
Arquidiocesano de Pastorais. Daí o nome “especial” deste número do TRAÇO-DE-UNIÃO.
O n°. 17 (n°. 4, maio-junho de 1970)
lembra que a reunião de “todos os integrantes de coordenações, diretorias, dos
vários movimentos apostólicos que atuam na Arquidiocese” acontece às segundas
terças-feiras de cada mês24.
O n°. 18 (n°. 5, junho-agosto de
1970) traz os planos de atividades apostólicas de alguns serviços pastorais. A
insistência é no planejamento das atividades.
Para isso foi convidado o Pe. Lúcio
Floro, da Diocese de Santos, “muito entendido em Planejamento”, para um
encontro no final de 1968, com o objetivo de assessorar a Coordenação
Arquidiocesana de Pastoral, Serviços Arquidiocesanos de Catequese, Liturgia,
Ecumenismo e Caritas para os planos de 1970.
Este mesmo número traz o Cronograma
das Atividades Apostólicas da Arquidiocese de Ribeirão Preto, de agosto a
dezembro de 1970.
E explica que o objetivo deste
cronograma é servir “além de nos ir educando para a necessidade de atuar no
processo de planejamento”, mostrar “o muito que é feito. Objetiva-se,
sobretudo, o número de encontros, de reuniões”.
9ª ETAPA
O 19°. TRAÇO-DE-UNIÃO (n°. 6,
de setembro-outubro de 1970), dentro do ano dedicado aos leigos (no Brasil),
trata, justamente, deles:
“Em nossa Arquidiocese – bendito
seja Deus – há verdadeira vocação de Leigos verdadeiramente comprometidos,
solidários, com a promoção dos homens, em sentido integral. Os Movimentos de
Leigos aparecem em novas dimensões, ganham profundidade, fazendo com que os
Leigos, vivendo “nas ocupações e condições ordinárias de vida familiar e
social, pelas quais sua existência é como que tecida, sejam chamados por Deus
ali para que, exercendo seu próprio ofício guiados pelo espírito evangélico, a
modo de fermento, de dentro, contribuam para a santificação do mundo...
O TRAÇO-DE-UNIÃO que também,
neste número, apresenta a atuação dos Leigos nos vários Serviços Pastorais
existentes, sobretudo num sentido de abertura maior para melhor integração. De
um lado, pois, se trata de abrir uma janela, ainda que pequena, para que
possamos ver parcelas do muito que os leigos fazem entre si e de abrir,
repetimos, novas perspectivas para o comprometimento do Leigo com a realidade
que deve ser transformada pelo fermento que é Cristo”25.
10ª ETAPA
O 20°. TRAÇO-DE-UNIÃO (n°. 1,
janeiro-fevereiro de 1971), logo de início, lembra uma máxima de Paulo VI
(24/11/1965), falando ao Episcopado Latino-Americano: “uma vez para sempre, fim
à improvisação pastoral”26. Insiste que “Pastoral é todo o esforço
que se faz visando criar meios e condições para levar todos os homens à união
com o Pai, através da união entre si, por Cristo, no dom do Espírito Santo,
pela mediação visível da Igreja (PPC)”27.
“NESTE número de TRAÇO-DE-UNIÃO,
publicamos, especialmente, alguns planos de nossos Serviços de Pastoral”.
Cita-se o da Região de Cravinhos – o
2°. Plano de Pastoral desta Região – “o que atesta seu esforço de maturidade na
Pastoral renovada, segundo as exigências da realidade e do Vaticano II”.
POR último, damos à publicidade,
dois importantes documentos. Trata-se de iniciativa de responsabilidade da
Coordenação Arquidiocesana de Pastoral, visando colocar nas mãos de nossos
militantes, material nem sempre divulgado, para que possam nos vários ambientes
em que vivem, dar resposta adequada a questões candentes e frequentemente
propostas. Tais documentos vão convidar à ação consciente, em tempos que não
deixam de ser árduos”28.
Segue o Plano da Coordenação
Arquidiocesana de Pastoral:
“OBJETIVO GERAL: Levar todos
os homens à plena comunhão de vida com Pai e Entre si por Jesus Cristo, no dom
do Espírito Santo, pela Mediação visível da Igreja.
OBJETIVO ESPECÍFICO: Criar
mística de renovação no Secretariado Arquidiocesano de Pastoral, Serviços,
Regiões Pastorais e Paróquias, para que a Igreja Arquidiocesana seja Una,
Santa, Católica Igreja de Cristo, segundo o ideal de Igreja do Vaticano II,
- Animando realidades pastorais
existentes
- Suscitando e dinamizando
organismos e serviços
- criando e aperfeiçoando subsídios
pastorais”29.
Seguem-se o Plano da Coordenação
Arquidiocesano de Pastoral30, de Pastoral Catequética31,
da Pastoral Litúrgica32, do Ecumenismo33, Plano de Ação
do Conselho Presbiteral34, da Obra das Vocações Sacerdotais35,
de Coordenação de Religiosos e Institutos Seculares36, do Setor das
Equipes de Nossa Senhora37.
Citações:
23.
n°. 16, “especial” (Maio de 1970), p.1.
24.
n°. 17, (maio-junho 1970), p.1.
25.
n°. 19 (setembro-outubro 1970), p. 1-2.
26.
n°. 20 (janeiro-fevereiro de 1971), p.1.
27. p.1-2.
28.
Idem.
29.
Idem, p.3.
30.
Idem, p.4-7.
31.
Ibidem, p.9-11.
32.
Ibidem, p.12-18.
33.
Ibidem, p.19-20.
34. Ibidem,
p.21-22.
35.
Ibidem, p.23-26.
36.
p.27-30.
37.
p. 31.
(CONTINUA)
Digitou este Artigo Vinicius Maniezo Garcia (Enfermeiro e Cuidador do Autor).
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