sexta-feira, 1 de maio de 2015

A RECEPÇÃO E A IMPLANTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DO CONCÍLIO VATICANO II (1962 – 1965), NA ARQUIDIOCESE DE RIBEIRÃO PRETO (1966 – 1981) (Serie 70, 72°)

(CONTINUAÇÃO)

            O n°. 16 cita os exemplos de paróquias empenhadas “em caminhar em conjunto, em autêntico planejamento pastoral, assessorado pela Coordenação de Pastoral”: as da região de Cravinhos, já mencionadas acima, e mais Vila Virgínia. Algumas comunidades religiosas também estão no mesmo processo23.
            Este número “especial” traz o cronograma pastoral da Arquidiocese de Ribeirão Preto de março a julho de 1970, uma explicitação da Coordenação Arquidiocesana que tem como objetivo geral:
            “Levar todos os homens à plena comunhão de vida com o Pai e entre si em Jesus Cristo, no dom do Espírito Santo, pela mediação visível da Igreja”.
            E objetivo específico:
            “Criar mística de unidade no Secretariado Arquidiocesano de Pastoral, regiões pastorais e serviços, para que a Igreja Arquidiocesana se renove, segundo o ideal de Igreja do Vaticano II”.
            Seguem-se os programas e projetos dos setores; os objetivos gerais e específicos e as diretrizes do Serviço Arquidiocesano de Pastorais. Daí o nome “especial” deste número do TRAÇO-DE-UNIÃO.
            O n°. 17 (n°. 4, maio-junho de 1970) lembra que a reunião de “todos os integrantes de coordenações, diretorias, dos vários movimentos apostólicos que atuam na Arquidiocese” acontece às segundas terças-feiras de cada mês24.
            O n°. 18 (n°. 5, junho-agosto de 1970) traz os planos de atividades apostólicas de alguns serviços pastorais. A insistência é no planejamento das atividades.
            Para isso foi convidado o Pe. Lúcio Floro, da Diocese de Santos, “muito entendido em Planejamento”, para um encontro no final de 1968, com o objetivo de assessorar a Coordenação Arquidiocesana de Pastoral, Serviços Arquidiocesanos de Catequese, Liturgia, Ecumenismo e Caritas para os planos de 1970.
            Este mesmo número traz o Cronograma das Atividades Apostólicas da Arquidiocese de Ribeirão Preto, de agosto a dezembro de 1970.
            E explica que o objetivo deste cronograma é servir “além de nos ir educando para a necessidade de atuar no processo de planejamento”, mostrar “o muito que é feito. Objetiva-se, sobretudo, o número de encontros, de reuniões”.

9ª ETAPA

            O 19°. TRAÇO-DE-UNIÃO (n°. 6, de setembro-outubro de 1970), dentro do ano dedicado aos leigos (no Brasil), trata, justamente, deles:
            “Em nossa Arquidiocese – bendito seja Deus – há verdadeira vocação de Leigos verdadeiramente comprometidos, solidários, com a promoção dos homens, em sentido integral. Os Movimentos de Leigos aparecem em novas dimensões, ganham profundidade, fazendo com que os Leigos, vivendo “nas ocupações e condições ordinárias de vida familiar e social, pelas quais sua existência é como que tecida, sejam chamados por Deus ali para que, exercendo seu próprio ofício guiados pelo espírito evangélico, a modo de fermento, de dentro, contribuam para a santificação do mundo...
            O TRAÇO-DE-UNIÃO que também, neste número, apresenta a atuação dos Leigos nos vários Serviços Pastorais existentes, sobretudo num sentido de abertura maior para melhor integração. De um lado, pois, se trata de abrir uma janela, ainda que pequena, para que possamos ver parcelas do muito que os leigos fazem entre si e de abrir, repetimos, novas perspectivas para o comprometimento do Leigo com a realidade que deve ser transformada pelo fermento que é Cristo”25.

10ª ETAPA

            O 20°. TRAÇO-DE-UNIÃO (n°. 1, janeiro-fevereiro de 1971), logo de início, lembra uma máxima de Paulo VI (24/11/1965), falando ao Episcopado Latino-Americano: “uma vez para sempre, fim à improvisação pastoral”26. Insiste que “Pastoral é todo o esforço que se faz visando criar meios e condições para levar todos os homens à união com o Pai, através da união entre si, por Cristo, no dom do Espírito Santo, pela mediação visível da Igreja (PPC)”27.
            “NESTE número de TRAÇO-DE-UNIÃO, publicamos, especialmente, alguns planos de nossos Serviços de Pastoral”.
            Cita-se o da Região de Cravinhos – o 2°. Plano de Pastoral desta Região – “o que atesta seu esforço de maturidade na Pastoral renovada, segundo as exigências da realidade e do Vaticano II”.
            POR último, damos à publicidade, dois importantes documentos. Trata-se de iniciativa de responsabilidade da Coordenação Arquidiocesana de Pastoral, visando colocar nas mãos de nossos militantes, material nem sempre divulgado, para que possam nos vários ambientes em que vivem, dar resposta adequada a questões candentes e frequentemente propostas. Tais documentos vão convidar à ação consciente, em tempos que não deixam de ser árduos”28.
            Segue o Plano da Coordenação Arquidiocesana de Pastoral:
            “OBJETIVO GERAL: Levar todos os homens à plena comunhão de vida com Pai e Entre si por Jesus Cristo, no dom do Espírito Santo, pela Mediação visível da Igreja.
            OBJETIVO ESPECÍFICO: Criar mística de renovação no Secretariado Arquidiocesano de Pastoral, Serviços, Regiões Pastorais e Paróquias, para que a Igreja Arquidiocesana seja Una, Santa, Católica Igreja de Cristo, segundo o ideal de Igreja do Vaticano II,
            - Animando realidades pastorais existentes
            - Suscitando e dinamizando organismos e serviços
            - criando e aperfeiçoando subsídios pastorais”29.
           
            Seguem-se o Plano da Coordenação Arquidiocesano de Pastoral30, de Pastoral Catequética31, da Pastoral Litúrgica32, do Ecumenismo33, Plano de Ação do Conselho Presbiteral34, da Obra das Vocações Sacerdotais35, de Coordenação de Religiosos e Institutos Seculares36, do Setor das Equipes de Nossa Senhora37.

Citações:
23. n°. 16, “especial” (Maio de 1970), p.1.
24. n°. 17, (maio-junho 1970), p.1.
25. n°. 19 (setembro-outubro 1970), p. 1-2.
26. n°. 20 (janeiro-fevereiro de 1971), p.1.
27. p.1-2.
28. Idem.
29. Idem, p.3.
30. Idem, p.4-7.
31. Ibidem, p.9-11.
32. Ibidem, p.12-18.
33. Ibidem, p.19-20.
34. Ibidem, p.21-22.
35. Ibidem, p.23-26.
36. p.27-30.
37. p. 31.


(CONTINUA)

Digitou este Artigo Vinicius Maniezo Garcia (Enfermeiro e Cuidador do Autor).

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