Enfermo é aquele que não pode parar
em pé. Não tem condições por si mesmo de se mover. Não tem autonomia para se
movimentar.
Doente é o que padece uma dor física
ou moral.
Ambas a palavras denotam uma
situação humana que alerta para o próprio limite da vida humana.
Somos seres que temos fim, que temos
limites, e, por isso padecemos dor, sofrimento e morte.
E mais que isso, rompe-se a nossa
rotina comum.
Perdemos, pelo menos,
momentaneamente, nossa liberdade, nossas capacidades, nossa privacidade e nossa
intimidade.
Já não nos pertencemos totalmente.
Temos de depender de alguém, de um familiar, de um cuidador.
Sentimos quão pouco valemos e temos,
de, na nossa solidão mais profunda, continuar nossa caminhada, sem mecanismos
de fuga. Alias, fugir não tem como.
Enfrentar
a situação é um desafio permanente e a Fé deve iluminar-nos nesses momentos em
que a gente pede como cristo ao Pai: “ Pai, Afasta de mim esse cálice”!
Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador
do autor.
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