domingo, 14 de junho de 2015

“SIGNIFICADO HUMANO E RELIGIOSO DO ALIMENTO” (Serie 70, 85°)

            O título acima é do artigo que sairá publicado amanhã (15/06), na revista Rocca na Itália e que saiu publicado e traduzido no IHU, do último dia 13.
            O artigo é de autoria de Giannino Piana, professor de Ética Cristã na Universidade Livre de Urbino, e de Ética e Economia na Universidade de Turim.
            O primeiro significado do alimento é o que vem de sua relação com a natureza. “A transformação em alimento dos recursos vindos da natureza, torna o homem participante da sua realidade, dando início a uma troca recíproca, a uma verdadeira simbiose – o que é consumido torna-se parte de nós mesmos”.
            O outro significado é: “O comer como um ato social”. “...este é o significado antropologicamente mais importante – um ato relacional e social. Em tal ato, a pessoa, que é ao mesmo tempo indivíduo e ser ‘de’ e ‘em’ relação, é envolvida em sua totalidade: corpo e espírito, individualidade e sociabilidade, tempo e espaço”.
            O significado seguinte toca o tema “no coração do simbolismo religioso”: “muitas tradições religiosas, sobretudo as mais antigas, atribuem papel de primária importância para a refeição. O sacrifício de animais, oferecido para agradecer ou apaziguar os deuses, muitas vezes, era acompanhado pela celebração de banquetes rituais, em que se consumiam as carnes das vítimas, com intento de perseguir uma união especial com a divindade”.
            “A ceia Eucaristia como culminância”: “a centralidade do banquete, como parte da experiência religiosa, encontra, finalmente, para os cristãos, a mais alta expressão na instituição da Eucaristia. Ela está ligada, por um lado, à Última Ceia, que coloca o significado novo inaugurado por Cristo em relação estreita com a Páscoa judaica – memória da libertação do Egito e entrada na terra prometida – e, por outro, à paixão e morte do Filho de Deus sacrifício único definitivo da Nova Aliança”.

            O problema é quando falta o alimento, não por falta da terra, mas por causa do egoísmo e a injustiça humana.

Digitou este artigo: Vinicius Maniezo Garcia, Enfermeiro e Cuidador do Autor.

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