O
título acima é do artigo que sairá publicado amanhã (15/06), na revista Rocca na Itália e que saiu publicado e
traduzido no IHU, do último dia 13.
O
artigo é de autoria de Giannino Piana, professor de Ética Cristã na
Universidade Livre de Urbino, e de Ética e Economia na Universidade de Turim.
O
primeiro significado do alimento é o que vem de sua relação com a natureza. “A
transformação em alimento dos recursos vindos da natureza, torna o homem
participante da sua realidade, dando início a uma troca recíproca, a uma
verdadeira simbiose – o que é consumido torna-se parte de nós mesmos”.
O
outro significado é: “O comer como um ato social”. “...este é o significado antropologicamente
mais importante – um ato relacional e social. Em tal ato, a pessoa, que é ao mesmo
tempo indivíduo e ser ‘de’ e ‘em’ relação, é envolvida em sua totalidade: corpo
e espírito, individualidade e sociabilidade, tempo e espaço”.
O
significado seguinte toca o tema “no coração do simbolismo religioso”: “muitas
tradições religiosas, sobretudo as mais antigas, atribuem papel de primária
importância para a refeição. O sacrifício de animais, oferecido para agradecer
ou apaziguar os deuses, muitas vezes, era acompanhado pela celebração de
banquetes rituais, em que se consumiam as carnes das vítimas, com intento de
perseguir uma união especial com a divindade”.
“A
ceia Eucaristia como culminância”: “a centralidade do banquete, como parte da
experiência religiosa, encontra, finalmente, para os cristãos, a mais alta
expressão na instituição da Eucaristia. Ela está ligada, por um lado, à Última
Ceia, que coloca o significado novo inaugurado por Cristo em relação estreita
com a Páscoa judaica – memória da libertação do Egito e entrada na terra
prometida – e, por outro, à paixão e morte do Filho de Deus sacrifício único
definitivo da Nova Aliança”.
O
problema é quando falta o alimento, não por falta da terra, mas por causa do
egoísmo e a injustiça humana.
Digitou este artigo: Vinicius Maniezo Garcia, Enfermeiro e Cuidador do Autor.
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