No artigo anterior, lembrei
brevemente o que aconteceu no dia sete
de setembro de 1969, quando o, então, “padre Helinho” foi preso, acusado, por
três pessoas, de ter pronunciado uma homilia subversiva ( leia-se, comunista).
Passado tanto tempo neste segundo artigo
quero, apenas, relembrar alguns dados biográficos de sua vida, quer a partir de
uma pequena entrevista por telefone, feita no dia 21/08/ 2015, quer, a partir
do seu mais recente livro: Pavilhão dos Escravos, Rio de Janeiro: Livre
Expressão, 1. Ed. 2014
Hélio Soares do Amaral nasceu na Vila de
Entre Folhas, município de Caratinga, 19/05/1938. Estudou no Grupo Escolar Dr.
José Augusto Ferreira Filho onde completou a Escola Primaria (1946-1950).
Cursou o Ginásio e o Clássico em internato no Rio (1951-1958). Iniciou
filosofia em Monte Santo de Minas (1959-1961). Ordenou-se Presbítero em Roma em
19/11/1964. Diplomou-se em teologia na Itália (Roma) – 1965. Foi preso duas
vezes (1970-1971 na ultima ocasião entre 20/09 a 24/12/1971). Diplomou-se em
filosofia no Rio – 1971 na AUSU. Deixou o Ministério em 1972. Não se casou e
não teve filhos. Bacharel em Comunicação pela FACHA em 1976 (jornalismo).
Mestre em comunicação (1980) e Doutor em Comunicação e Cultura (2003) ambos
pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Na década de 70 trabalhou no
Jornal do Brasil e na década de 80 foi jornalista da Bolsa de valores do Rio.
Exerceu o magistério superior no Rio e em Caratinga de 1975 a 2010. Autor de
livros, entre eles Introdução à Filosofia e Cães Filósofos. Depois de ter o Rio
de Janeiro por referencia de atividades por 53 anos, mudou-se para Caratinga
(2003) para fundar e presidir o Instituto Hélio Amaral, dedicado à promoção da
Cultura, atividade que exerce até hoje.
Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro e cuidado
do autor.
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