sexta-feira, 28 de agosto de 2015

07/09/1969 E O PARDE “HELINHO” II (Serie 71 anos, 2º)


No artigo anterior, lembrei brevemente  o que aconteceu no dia sete de setembro de 1969, quando o, então, “padre Helinho” foi preso, acusado, por três pessoas, de ter pronunciado uma homilia subversiva ( leia-se, comunista).
Passado tanto tempo neste segundo artigo quero, apenas, relembrar alguns dados biográficos de sua vida, quer a partir de uma pequena entrevista por telefone, feita no dia 21/08/ 2015, quer, a partir do seu mais recente livro: Pavilhão dos Escravos, Rio de Janeiro: Livre Expressão, 1. Ed. 2014
Hélio Soares do Amaral nasceu na Vila de Entre Folhas, município de Caratinga, 19/05/1938. Estudou no Grupo Escolar Dr. José Augusto Ferreira Filho onde completou a Escola Primaria (1946-1950). Cursou o Ginásio e o Clássico em internato no Rio (1951-1958). Iniciou filosofia em Monte Santo de Minas (1959-1961). Ordenou-se Presbítero em Roma em 19/11/1964. Diplomou-se em teologia na Itália (Roma) – 1965. Foi preso duas vezes (1970-1971 na ultima ocasião entre 20/09 a 24/12/1971). Diplomou-se em filosofia no Rio – 1971 na AUSU. Deixou o Ministério em 1972. Não se casou e não teve filhos. Bacharel em Comunicação pela FACHA em 1976 (jornalismo). Mestre em comunicação (1980) e Doutor em Comunicação e Cultura (2003) ambos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Na década de 70 trabalhou no Jornal do Brasil e na década de 80 foi jornalista da Bolsa de valores do Rio. Exerceu o magistério superior no Rio e em Caratinga de 1975 a 2010. Autor de livros, entre eles Introdução à Filosofia e Cães Filósofos. Depois de ter o Rio de Janeiro por referencia de atividades por 53 anos, mudou-se para Caratinga (2003) para fundar e presidir o Instituto Hélio Amaral, dedicado à promoção da Cultura, atividade que exerce até hoje.

Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro e cuidado do autor.


Nenhum comentário:

Postar um comentário