No último dia 6 e 9 do
corrente foram celebrados os 70 anos do lançamento da bomba atômica sobre
Hiroxima e Nagasaki no Japão, provocando a rendição do imperador japonês e de
seus mais altos assessores.
Nunca
a Humanidade tinha visto tamanha destruição em massa de pessoas e de edifícios
num mesmo lugar e em tão pouco tempo. “A insânia das bombas atômicas sobre
Hiroxima e Nagasaki arrasou duas cidades e matou 350 mil civis em minutos, num
crime que a ciência montou para exterminar além do próprio inimigo” (IHU,
03/08/2015).
Por
isso, alguns historiadores afirmaram que, com este acontecimento a física
perdeu sua inocência, bem como a medicina perdeu a sua nos campos de
concentração de Hitler com absurdas experimentações em humanos.
O
pior é que a corrida atômica, iniciada na década de 1940 não para de crescer.
“São
nove os países que possuem reconhecidamente armas nucleares: Estados Unidos, Rússia,
Reino Unido, França, República Popular da China, Índia, Paquistão e Coreia do
Norte e Israel” (IHU, 08/08/2015).
“Passados
70 anos, apesar dos tratados de desarmamento nuclear, a quantidade de armas
deste tipo existente, mais de 16 mil, seria suficiente para armar todos os
países do mundo com 85 ogivas – ou o equivalente ao arsenal nuclear de Israel,
como indica o último Boletim dos Cientistas Atômicos, publicado ano passado”
(IHU, 08/08/2015).
O
papa Francisco declarou oportunamente à hora do Angelus do último dia nove: o desastre “se tornou símbolo do
desmedido poder destruidor do homem, quando faz um uso desvirtuado da ciência e
da técnica”, assim como “uma advertência perene à Humanidade, para que repudie
para sempre a guerra e suprima as armas nucleares e toda arma de destruição
massiva” (IHU, 10/09/2015).
Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia
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