segunda-feira, 10 de agosto de 2015

BOMBA ATÔMICA (Serie 70, 100°)

 
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/54/Atomic_bombing_of_Japan.jpg
No último dia 6 e 9 do corrente foram celebrados os 70 anos do lançamento da bomba atômica sobre Hiroxima e Nagasaki no Japão, provocando a rendição do imperador japonês e de seus mais altos assessores.
            Nunca a Humanidade tinha visto tamanha destruição em massa de pessoas e de edifícios num mesmo lugar e em tão pouco tempo. “A insânia das bombas atômicas sobre Hiroxima e Nagasaki arrasou duas cidades e matou 350 mil civis em minutos, num crime que a ciência montou para exterminar além do próprio inimigo” (IHU, 03/08/2015).
            Por isso, alguns historiadores afirmaram que, com este acontecimento a física perdeu sua inocência, bem como a medicina perdeu a sua nos campos de concentração de Hitler com absurdas experimentações em humanos.
            O pior é que a corrida atômica, iniciada na década de 1940 não para de crescer.
            “São nove os países que possuem reconhecidamente armas nucleares: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França, República Popular da China, Índia, Paquistão e Coreia do Norte e Israel” (IHU, 08/08/2015).
            “Passados 70 anos, apesar dos tratados de desarmamento nuclear, a quantidade de armas deste tipo existente, mais de 16 mil, seria suficiente para armar todos os países do mundo com 85 ogivas – ou o equivalente ao arsenal nuclear de Israel, como indica o último Boletim dos Cientistas Atômicos, publicado ano passado” (IHU, 08/08/2015).
            O papa Francisco declarou oportunamente à hora do Angelus do último dia nove: o desastre “se tornou símbolo do desmedido poder destruidor do homem, quando faz um uso desvirtuado da ciência e da técnica”, assim como “uma advertência perene à Humanidade, para que repudie para sempre a guerra e suprima as armas nucleares e toda arma de destruição massiva” (IHU, 10/09/2015).
           

 Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia

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