terça-feira, 24 de julho de 2012

A CHACINA DO COLORADO E A VIOLÊNCIA NO BRASIL

A CHACINA DO COLORADO
E A VIOLÊNCIA NO BRASIL
                                                                                  Pe. Francisco de Assis Correia

            É sempre com indignação e temor que recebemos noticias de chacinas.
No Brasil, para além das que acontecem frequentemente lembramos a de São Paulo, em 1999! A do Rio de Janeiro, em 2011. No mesmo ano, a chacina da Noruega - 22/07/11 - provocada por Anders Behring Borsivic.
            Agora, a chacina do Colorado nos EUA!
            É inevitável a pergunta sobre os fatores que levam um individuo ( ou vários) a se servir da violência contra seus semelhantes.
            Os especialistas apontam vários: fundamentalismo religioso, loucura, desejo de “ser vencedor”, globalização, fragilidade das estruturas familiares, imaturidade, falta de sentimento de comunidade, alienação social, individualismo...
            Recente pesquisa revela que nosso país “lidera o ranking da violência contra crianças e adolescentes”!
            É o que revela o Mapa da Violência 2012- Crianças e Adolescentes do Brasil- estudo feito pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos e pela Flacso Brasil...
            Como observou o jornalista Bruno Paes Manso (O ESP, 18/07/12): “e a sociedade parece viver um contrassenso. Ao mesmo tempo em que avanços na saúde permitem combate mais eficiente a doenças, o Brasil parece incapaz de construir instituições capazes de garantir comportamentos mais civilizados. São responsáveis pelos homicídios de crianças e adolescentes tanto os jovens que convivem com eles e matam muitas vezes por motivos banais, quanto integrantes das instituições policiais, que deveriam ser responsáveis por controlar e punir comportamentos violentos”.
            Acrescente-se a isso, outro resultado de pesquisa, segunda a qual, os jovens não medem no presente as consequências de suas ações no futuro. Fez me lembrar a proverbial a afirmação de Pablo Neruda: “ Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências”.

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