quarta-feira, 25 de julho de 2012

“SÔ” HUMBERTO E DA. CLARINHA

           “SÔ” HUMBERTO E DA. CLARINHA
                                                                       Pe. Francisco de Assis Correia
           
Quando eu nasci - foi na Santa Casa de Misericórdia de Jardinópolis gêmeo da Maria Clara - meus pais moravam na Fazenda Niagara.
            Alias, do lado materno, além de minha mãe, todos trabalharam na casa do “Sô” Humberto e de Da. Clarinha.
            Do lado paterno, só Tio Irineu trabalhou para eles.
            Havia uma amizade vassalar com os Pereira Lima.
            Meu avô e minha avó trabalharam para eles.
            Da. Clarinha durante muito tempo pedia que minha avó lhe fizesse sabão-de-cinza. Vi muitas vezes minha avó, com toda dedicação, mexendo naquele liquido fervente num tacho de cobre, com um fogão de lenha improvisado, o que depois, bem fatiado, pronto, seria levado “à fazenda” (nome da casa dos patrões).
            Da. Clarinha mandou que o leite de vaca fosse da vaca Riqueza que, menino ainda conheci, complementando nossa alimentação no primeiro ano de vida.
            Somos gratos a Da. Clarinha e à vaca Riqueza!
            Ela, Da. Clarinha, durante vários anos, mandou-nos também roupas usadas de seus filhos, mas em bom estado, para usarmos.
            Ela fora madrinha de crisma da Clara. E, de certa forma, tínhamos uma certa proximidade,quase familiar. Quando fiz a 1º Comunhão, deu-me um livro de orações que guardo até hoje. Eles gostavam da gente.
            Depois que eles faleceram, o único filho deles que manteve um certo contato com meus tios, foi o Eduardo Pereira Lima!
            Depois que minha avó Maria faleceu, nunca mais voltei à Fazenda Niagara da qual tenho muitas e muitas inapagáveis lembranças!
            Às vezes, elas jorram volumosas como as cataratas homônimas ou doces como as também homônimas uvas.

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