terça-feira, 31 de julho de 2012

COMO SE FAZ UM BISPO: SEGUNDO O ALTO E O BAIXO CLERO

           COMO SE FAZ UM BISPO:
                                SEGUNDO O ALTO E O BAIXO CLERO
                                                                                 

Pe. Francisco de Assis Correia

      Em tempo de sede vacante, vale a pena ler este livro:
      J.D. Vital
      Como se faz um Bispo: segundo o alto e o baixo clero.
      Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
      Leitura fácil, envolvente, fluente. Prende o leitor do começo ao fim. Ainda mais para nós que conhecemos muitos do alto e do baixo clero presentes no livro. A começar de um ex–aluno do CEARP e ex-padre de nossa querida Arquidiocese que, sem curso reconhecido pelo MEC, como quase todos os ex-padres deste imenso Brasil, procura emprego.
      O autor, ex-seminarista, faz-nos lembrar a vida de seminário dos velhos tempos e perceber a política eclesiástica em torno de nomeações episcopais, arquiepiscopais e cardinalícias.
      Alerta-nos contra a terrível invidia clericalis (inveja clerical) que frustra tantas excelentes candidaturas e favorece mediocridades.
      O inicio do livro traz uma lista de terminologia clerical – um pequeno léxico – útil para os que não estudaram latim.
      Esse texto fez me lembrar de um grande romancista norte-americano, padre, professor de sociologia na Universidade do Arizona, membro do Centro Nacional de Pesquisa da Universidade de Chicago, autor de mais de 50 romances e mais de 100 obras de não ficção. Trata-se de Andrew M. Greeley.
      Dentre suas obras, em relação a este tema, destaco:
      Como se faz um Papa: a história secreta da eleição de João Paulo II.
      Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
      E
      Os Pecados de um Padre
      Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.
      Nos EUA este romance esteve na lista dos mais vendidos do New York Times.
      Vale a pena conferi-los, neste tempo de sede vacante.
     

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