quarta-feira, 25 de julho de 2012

O COLÉGIO SAGRADO DO CORAÇÃO DE JESUS

   O COLÉGIO SAGRADO DO CORAÇÃO DE JESUS
                                                            Pe. Francisco de Assis Correia

         O Colégio Sagrado Coração de Jesus de Jardinópolis foi fundado em 1914, então, pelas Irmãs Franciscanas Missionárias do Egito. Depois, esta Congregação, em 1950, passou a se chamar Irmãs Franciscanas Missionárias do Coração Imaculado de Maria.
         Funcionou como internato e externato.
         Havia curso primário, ginasial, a Escola Normal e, até mesmo Curso de Contabilidade. Encerrou suas atividades no final de 1990, quando passou a abrigar a Escola de Formação de Soldados da Polícia Militar (1991- 1999) e, depois, a Prefeitura Municipal.
         Do Colégio tenho muitas lembranças, como coroinha: ter ajudado missa de muitos padres, de alguns bispos como Dom Luís do Amaral Mousinho, Dom Antônio Maria Alves de Siqueira...
         Das Madres e Irmãs: Madre Maria Berarda Curti já idosa. Devendo ir à Itália fui providenciar uma mala que estava no alto do maleiro da clausura e levou uma queda e se machucou bastante. Irmã Maria Angélica Resende (depois, Madre), Irmã Maria Clara Resende, Irmã Maria Sandra Salgado, Irmã Maria Teresinha Vaz, Irmã Maria Gemma – Irmã dos pobres da Caixa d’Água, ouvinte da Rádio Vaticano -, Irmã Maria Olímpia Radaelli – alta, forte e de trabalho tão humilde! -, Irmã Maria Stefanina Passagnolo, etc etc.
         Não me esqueço da então Irmã Maria Aloisia Dieli – depois, Irmã Maria Teresa – que pacientemente bordou a túnica da minha ordenação presbiteral!
         Da Madre Maria Eulália que me viu no pátio engraxando sapato das meninas internas e me expulsou como se eu estivesse violentando as suas donzelas! Perdoei sua prepotência e arrogância...
         Volto a Irmã Maria Teresinha Vaz. Eu há muito tempo sabia que era filha de Da. Fina (Maria Rufina Vaz) e do Professor Francisco Vaz – “Inhozinho”. Eu sempre acompanhei os padres que os visitavam e nunca desconfiei de nada. Era uma amizade tão familiar. Isso eu percebia.
         Quando o professor faleceu vim a saber que ele tinha sido padre! Ninguém, antes, me falou sobre isso. Era um tempo em que o padre que deixava o ministério passava por discriminação e abandono. Era como se fosse um herege. Um escândalo! Daí o silêncio, a discrição que acompanharam o casal!
         Irmã Maria Teresinha, tendo nascido em Ipameri – GO (10/02/1909 – 05/06/1979) passou a maior parte de sua vida em Jardinópolis. Faleceu em Amparo – SP e, aí, foi sepultada.

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