segunda-feira, 20 de abril de 2015

A RECEPÇÃO E A IMPLANTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DO CONCÍLIO VATICANO II (1962 – 1965), NA ARQUIDIOCESE DE RIBEIRÃO PRETO (1966 – 1981) (Serie 70, 65°)

(Continuação)

4ª ETAPA

            De 4 a 7 de novembro de 1968, em Brodowski, houve encontro do clero e se estudaram os seguintes temas: comunidades de base, dinâmica de grupo e planejamento.
            O n°. 7 do TRAÇO-DE-UNIÃO fez um balanço do que se realizou até 1968, na Arquidiocese:
            “Os Serviços Arquidiocesanos de Evangelização, Catequese, Liturgia, se desdobraram. Com alegria, nos encaminhamos ainda neste ano, para a constituição dos Serviços de Promoção Humana e de Ecumenismo. (...) Diversos cursos foram promovidos para o clero, num esforço de sempre maior atualização nos ideais propostos pelo Vaticano II. Os vários movimentos de âmbito Arquidiocesano se reuniram diversas vezes em trabalho de revisão e na busca de novos caminhos. Intensa foi a atividade do Conselho Presbiteral. As reuniões das Vigararias se multiplicaram, num atestado de seriedade e profunda vivência dos problemas pastorais. SACRIS (Serviço Arquidiocesano de Coordenação das Religiosas e Institutos Seculares) marcou sua presença na Arquidiocese, num trabalho geral de renovação da vida religiosa, colocando as numerosas religiosas existentes em nossa arquidiocese em verdadeiro clima de Igreja-Vaticano II. De maneira muito especial nota-se, na arquidiocese, a preocupação por viver as profundas afirmações da Gaudium et Spes em seu início: “As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo”. É justamente com este espírito que terminamos o presente ano (1968) e nos encaminhamos para o próximo, a fim de que, com a ajuda de Deus, possamos ser nesta região, autênticos instrumentos de Paz do Cristo, que brota da concretização da justiça e do amor”12.
            No dia 21 de outubro de 1968, houve dia de Estudos de Caritas com o clero arquidiocesano. O responsável pela exposição dos temas foi Mons. José Milaré Sobrinho, Diretor Regional da Caritas13.
            O curso serviu para um profunda revisão das obras sociais da Igreja Arquidiocesana, apresentando-se para um trabalho promocional e não assistencialista. Que “leve o homem a ser Homem atingindo realmente a causa dos males sociais, numa linha curativa e preventiva”.

5ª ETAPA
           
            O TRAÇO-DE-UNIÃO, n°.8 (março de 69 a julho de 69) tem como título: ATIVIDADES.
            O autor da página 1, que emite o parecer da Coordenação Pastoral, depois de negar que o tempo que se estava era de “confusão”, afirma:
            “Na ARQUIDIOCESE de Ribeirão Preto, dando graças a Deus, vemos uma Igreja, no vigor da renovação. Muita vida, brotando por todos os lados. Vida que por ser vida, não pode ser enquadrada, estruturada. Estruturas a serviço da vida; jamais vida a serviço das estruturas humanas. Os MOVIMENTOS se solidificam, na busca diária de novos caminhos ditados pelos encaminhamentos do Concílio Vaticano II e pela realidade. Novos movimentos aparecem. O Plano de Pastoral de Conjunto da CNBB, vai conhecendo concretização. Ai estão os Serviços Arquidiocesanos de Evangelização (Catequese, Liturgia, Ecumenismo (nascendo)). Surge, agora o de Promoção Humana! As Religiosas marcam sua presença na Igreja, através de árdua planificação de atividades, em comum. Os Leigos assumem seus autênticos postos, com alegria, prontidão, sede de autenticidade. O Seminário abre novos caminhos. Em “TEMPOS DIFÍCEIS”, temos como nunca em nossa história, numerosos seminaristas maiores.
            Não há pois, lugar para pessimismo. Muito temos, é claro, para melhorar, aperfeiçoar. Mas caminhamos. Nada de cuidados exagerados. Abaixo o medo, a falsa prudência, prenhe de farisaísmo. A voz de comando é esta: avante! Com fé, esperança e muito amor, unida a família arquidiocesana a seus Pastores, caminhamos para o PAI, por CRISTO, no dom maravilhoso do ESPÍRITO SANTO.
            Tem-se a impressão de que todos levamos a sério as palavras de Karl Rahner, em “Vaticano II, um serviço de Renovação”:
            “Incidiria num tremendo erro e evidenciaria uma espantosa cegueira de coração... quem quisesse imaginar que, afinal de contas, terminado o Concílio, poderia continuar agindo do mesmo modo como vinha agindo antes... sob o pretexto de que o que lá nos foi dito, prescrito ou assinado, são coisas já antes comumente praticadas, ou nos atingem só de leve e em pontos sem grande importância, ou finalmente, se reduz apenas a um piedoso ideal que, para justificarmos a nossa preguiça, poderíamos taxar de exortações piedosas e edificantes, destinadas a ficar no papel como letra morta”14.
            O n°. 9 do TRAÇO-DE-UNIÃO (1969) traz, finalmente, o Plano de Pastoral de Conjunto da Arquidiocese de Ribeirão Preto que transcrevo na íntegra:

“PLANO DE PASTORAL DE CONJUNTO DA ARQUIDIOCESE
DE RIBEIRÃO PRETO”
UM CONVITE INSISTENTE À REFLEXÃO DE TODOS

            Na pastoral, mediante levantamento da realidade sócio-religiosa da Arquidiocese de Ribeirão Preto, devemos fixar os objetivos prioritários a serem atingidos e as diretrizes a seguir; diretrizes que nos são dadas hoje, pelo Vaticano II.
            A COORDENAÇÃO ARQUIDIOCESANA DE PASTORAL, colocando estes dados brotados de rápidas constatações da realidade, à reflexão de todos, objetiva convidar a todos a esforço crescente para que, sempre mais, vivamos num processo de planejamento, do qual nascerão planos onde os problemas, realmente, prioritários sejam atacados.
            Inicialmente, muito embora longa, transcrevemos as palavras usadas pelo Bispo Aloísio Lorscheider na introdução do “primeiro e incipiente” plano de pastoral de conjunto de sua Diocese – Santo Ângelo:
            “A igreja, instrumento de salvação para todos os homens: “Ide, fazei discípulos meus todos os povos” (Mt 28,19), inserida na história humana como Corpo de Cristo em crescimento, como Povo de Deus em marcha rumo à Eternidade, como templo do Espirito Santo em construção, planeja a sua ação salvadora para assegurar mais plena e adequada cooperação humana na realização do plano salvífico de Deus, que é a comunhão da pessoa humana com o Pai através de sua promoção e realização total em Cristo.
            Este planejamento de ação pastoral de Igreja se faz tanto mais necessário em nosso dias devido à transformação do mundo que atinge proporções incalculáveis, provoca a multiplicação de problemas tremendamente complexos.
            Assistimos, sobretudo, à descoberta do homem considerado em si mesmo e considerado em seu conjunto. A imprensa, o cinema, o rádio, a televisão, as viagens, as ciências psicológicas e sociológicas concorrem para esta descoberta. Temos consciência mais viva do mistério que é o homem considerado em si mesmo, do mistério que é a humanidade. Tomamos consciência mais viva dos problemas que afligem o gênero humano: problemas da fome, problemas da moradia, problema do analfabetismo, problema da explosão demográfica, problema das diferenças sociais, problema da ignorância religiosa.
            Estamos igualmente tomando conhecimento e experimentando o poder criativo do homem. É principalmente a força do homem posta em comum que está realizando maravilhas como que há poucos anos nem sequer sonhávamos: força atômica, viagens interplanetárias, engenhos ultra-rápidos de comunicação. Começamos a sentir mais ao vivo a interdependência humana, a nossa solidariedade.
            Tudo isso nos evidenciou que se requer um esforço extraordinário, sobre-humano, para resolver os problemas do mundo que aí vem surgindo. Nesta solução, nós cristãos não podemos nem devemos estar ausentes. É nossa vida cristã que nos impõe maior responsabilidade perante os homens do mundo inteiro, porque nós cristão somos assumidos por Cristo como instrumentos de redenção para todos, somos enviados ao mundo inteiro como luz, como sal, como fermento; nós cristãos temos por tarefa ser germe de unidade, esperança e salvação para todo o gênero humano.  Nós cristãos temos que dar a mística do desenvolvimento terrestre a tonalidade da vivência cristã, porque sabemos pela nossa fé que todas as coisas foram criadas em Cristo, todas as coisas subsistem n’Ele, o universo é mantido por Sua palavra (1Cor 1,15ss; Jo 1,1ss; Hebr 1,1ss), e todas as coisas devem voltar por Ele ao Pai para que Deus seja tudo em todos (1Cor 15,25-28). Para que este nosso empenho cristão seja mais eficaz e bem ordenado, a Igreja nos procura mostrar o caminho a ser seguido nesta contingência histórica fazendo-nos corresponder mais perfeitamente à tríplice missão, que temos de testemunhar, como comunidade eclesial, a nossa fé, o nosso culto, a nossa caridade, que é a continuação do tríplice múnus de Cristo: o profético, o sacerdotal, o régio.
            Toda pastoral, pois, deve basear-se no mistério de Cristo dentro da perspectiva evangélica do “vim para fazer a vontade do Pai” (Jo 6,38), do “não vim para ser servido mas para servir” (Mt 20,24; Mc 10,45). O objetivo central é a vivencia da comunidade eclesial visível, em que o mundo nos veja como comunidade de fé, comunidade de culto, comunidade de caridade, e possa crer que Cristo é o enviado do Pai e que o Pai nos amou como amou a Cristo: “para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste... e os amaste como amaste a mim” (Jo 17,21-23).”
            Contudo, não é possível um planejamento válido das atividades a empreender, senão através de uma análise da realidade diocesana no setor econômico, religioso, cultural e político para sabermos qual o trabalho mais urgente a realizar no futuro próximo.
            Embora com o correr dos anos se vá exigir um levantamento sócio-religioso com base científica, que fornecerá dados para uma atividade concreta e um planejamento de longo alcance, devemos, por ora, contentar-nos com uma análise sumária, que todavia será suficiente para darmos os primeiros passos com segurança. Para os dados que seguem nos utilizamos também do levantamento sócio-religioso feito, entre nós, por Frei Rolin.
. - . - .
SITUAÇÃO DA ARQUIDIOCESE
            1.- No Campo ECONÔMICO
            Observa-se, na Arquidiocese de Ribeirão Preto, uma graduação muito larga de distribuição de bens, que vai da miséria a grandes fortunas. Há regiões fortemente marcadas pelo surto desenvolvimentista (Ribeirão Preto-Sertãozinho; Orlândia-São Joaquim (caminho de Brasília); Franca). Há, por outro lado, regiões um tanto estagnadas: São Simão-Cravinhos; Cajuru e mesmo região de Batatais.
            Ressaltamos, em particular, os seguintes dados para melhor aprofundamento no conhecimento da realidade:
a)    – Baixa renda per capita;
b)    – Êxodo rural desordenado e consequente marginalização nas periferias urbanas;
c)    – latifúndios; política rural não humanista que cria o pau-de-arara;
d)    – deficiência habitacional e higiênica; de água e esgoto; de prevenção à doença; de assistência médico-hospitalar;
e)    – pouca industrialização dos produtos regionais (exceção feita a cidades localizadas no “caminho de Brasília”).
f)     – inexistência de condições para a instalação de novas indústrias (Ribeirão Preto continua sendo a cidade predominantemente comercial – 3.583 estabelecimentos comerciais, contra 899 indústrias). Franca é a cidade industrial da Arquidiocese, enquanto que, em vários municípios (Sertãozinho, Pontal, Serrana, temos crescente surto agro-industrial (usinas de açúcar), Orlândia, São Joaquim).
g)    – desemprego e sub-empregos.

2. – No Campo RELIGIOSO        
            a) – A arquidiocese está marcada por situações religiosas bem diversas nas cidades e na zona rural.
            - uma é a realidade religiosa no centro da cidade; outra, na periferia; bem outra, na zona rural;
b) – em certas cidades (como Ribeirão Preto) se concentram numerosos sacerdotes e religiosas, enquanto que em outras, há falta. Na própria cidade de Ribeirão Preto e em outras, a falta não reside tanto no pouco número de pessoal e, sim, em sua distribuição;
c) – a Arquidiocese é muito vasta e mui numerosa sua população, dificultando real presença pastoral;
d) – há generalizada ignorância religiosa;
e) – a Evangelização, catequese, não atingem todas as faixas da população, sobretudo jovens e adultos;
f) – a presença aos atos de culto é, em grande parte, motivada por “tradição”.
A PAR DISTO:
a)  – As vigararias caminham com maior objetividade, buscando pastoral de conjunto;
b)  – os Secretariados de Evangelização, Catequese, Liturgia oferecem meios e condições para verdadeira renovação “missionária”, “catequética”, “litúrgica” renovação que se opera em numerosas paróquias da Arquidiocese.
O Secretariado Arquidiocesano de Pastoral – A Coordenação Arquidiocesana de Pastoral são realidades operosas;
c)  – o Seminário busca novos caminhos para a formação dos rapazes. Nota especial merece a experiência com os nossos seminaristas da “filosofia”, em diversas comunidades;
d)  – o Conselho Presbiteral, já em pleno funcionamento, busca sempre novos e melhores caminhos.
- em tempos de crise como os atuais, o clero trabalha, em geral, com edificante ânimo.
- o número de presbíteros que pediram redução ao estado leigo, muito embora significativo, é idêntico ao observado em outras regiões;
e)  – o trabalho realizado entre as Religiosas pelo SACRIS – são quase 400, despertando-as, cada vez mais, para a renovação da vida religiosa, numa integração adequada à Pastoral Arquidiocesana, é notável;
f)   – os movimentos de leigos florescem intensamente. Citamos: Ação Universitária Católica; Comunidades de Jovens Cristãos, Comunidade de Vida Cristã, Legião de Maria; Congregados Marianos; Vicentinos; Movimento Familiar Cristão; Equipes de Nossa Senhora; Cursilhos de Cristandade...
g)   - as atividades em torno à criação da nova Diocese de Franca estão bem adiantadas. Franca é vigararia episcopal, com sub-Cúria; Secretariado de Pastoral;

            3.- No Campo CULTURAL:
a)  Existe analfabetismo na periferia de cidade e zona rural, sendo os atingidos “incapazes”, portanto de enfrentar, com inteligência e liberdade, o mundo hodierno.
b)  – Falta de escolas técnicas.
POR OUTRO LADO:
a)  – Surgem numerosas Faculdades em Ribeirão Preto e Franca, bem como escolas de outros níveis em todos os municípios.
b)  – Religiosos e religiosas mantém colégios, com esforço de renovação.
c)  – Há grande empenho em valorizar diversos valores culturais do povo.
d)  – Diário de Notícias, órgão diário da Arquidiocese, em fase de renovação, é veículo atuante a colaborar no desenvolvimento cultural do povo.

            4.- No Campo POLÍTICO:
a)  – Ausência de lideranças.
b)  – poucos homens públicos informados e formados no espírito da Doutrina Social Cristã.
c)  – Dificuldade para presença formadora neste campo, devido à situação política nacional.

5.- No Campo SOCIAL:
A Arquidiocese se ressente de:
- comunidades fechadas
- de ignorância dos documentos sociais da Igreja.
- da falta de valorização do trabalho, diante do capital.
- da falta de autênticas associações de classe, de sindicatos.
- da falta de eficiente coordenação das obras assistenciais, dando-lhes sentido promocional.
- da pouca organização de diversões no meio rural e o fácil desvirtuamento das mesmas no meio urbano, o que priva o povo de contatos enriquecedores.
A PAR DISTO:
a)  – Organiza-se o Secretariado da Promoção Humana.
b)  – Cresce o sentido de necessidade de promoção humana.
c)  – Caritas Arquidiocesana desenvolve intensa atividade sobretudo junto às obras filiadas.
d)  – Cresce a consciência de que a Igreja necessita colocar seus bens materiais, não mais em função de sua segurança, e, sim, da promoção integral de seus filhos.
           
            EM CONCLUSÃO:
            Nesta rápida visão da situação da Arquidiocese, constatamos espectros altamente positivos que vem ao encontro de um trabalho de conjunto a ser realizado sempre mais intensamente em âmbito arquidiocesano, zonal e paroquial, ao lado, é claro, de espectros negativos:

1.  – ASPECTOS POSITIVOS:
a)  Um clero esforçado e zeloso.
b)  Adesão entusiasta das religiosas aos planos arquidiocesanos.
c)  Movimento de leigos em franca atividade e expansão.
d)  Atualização da Igreja Arquidiocesana no espírito do Vaticano II.
e)  Secretariado Arquidiocesano de Pastoral, com seus vários serviços.
f)   Encaminhamento decisivo para pastoral de conjunto.
g)  Enfocamento sério dos problemas relativos à formação dos futuros sacerdotes.

2.  – ASPECTOS NEGATIVOS:
a)  Vivemos os vários sintomas da crise geral que atinge o mundo e a Igreja.
b)  Superficialidade de visão e compreensão da realidade atual.
c)  Falta de fixação de Pontos prioritários para ação pastoral conjunta.
d)  Fé bastante vaga – infantilismo religioso – “secularização”.
e)  Falta de trabalho em torno à promoção integral dos homens, sobretudo no setor da justiça social.

NOTA FINAL:

Este vôo A JATO sobre nossa realidade tem por objetivo, repetimos, unicamente nos convidar a que melhor a conheçamos em todos os seus aspectos, e com maior profundidade, para que possamos, com objetividade, selecionar nossos pontos prioritários de ação, dando-se resposta de Igreja às reais necessidades.”15
          A Região Sul da Arquidiocese de Ribeirão Preto, constituídas pelas comunidades de Bento Quirino, Bonfim Paulista, Cravinhos, Santa Rita de Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, São Simão, Serra Azul (e Tambaú, embora pertencesse e, ainda pertence à Diocese de São João da Boa Vista), entrementes, já tinha organizado seu plano de pastoral de conjunto, contando, inclusive sua história16.

Citações:
12. n°. 7. p.1.
13. Idem, p. 2-3.
14. p. 1-2.
15. pp. 3-7.
16. Idem, pp. 10-13.


(CONTINUA)

Digitou este Artigo: Vinicius Maniezo Garcia (Enfermeiro e Cuidador do Autor).

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