(CONTINUAÇÃO)
6ª
ETAPA
O n°. 10 do TRAÇO-DE-UNIÃO
(agosto de 69 a fevereiro de 1970) trouxe o Cronograma Pastoral da Arquidiocese
de Ribeirão Preto, de agosto de 69 a fevereiro de 70; é verdade que outros
números anteriores já o tinham feito também o n°. 6 (outubro de 68 a fevereiro
de 69); o n°. 8 (março de 69 a julho de 69).
Neste
n°. 10, porém, se explicita o objetivo do Cronograma:
“DESTA
forma, aos poucos, nossas atividades vão adquirindo sentido concreto de
preparação do ingresso autêntico no processo de planejamento, em que a
preocupação de todos estará em se dar resposta conciliar, evangélica, à
realidade conhecida. Aos poucos, vamos realizando o grande apelo que Deus nos
traz hoje: resposta ao Concílio!”17.
DE
NOSSA Arquidiocese, podemos também dizer que, não obstante as dificuldades e provações,
estamos vivendo uma Igreja em profunda fermentação. As atividades que nosso
Cronograma apresenta são pálida ideia do muito que está sendo vivido. A vida,
com efeito, não cabe dentro de cronograma. A vida arrebenta todas as comportas.
Insinua-se. Toma formas inesperadas. Ganha novas perspectivas, multiplica-se, é
repleta de imprevistos, surpresas...
(...)
NO
PRESENTE “Traço-de-União”, é com alegria que dizemos, surgem pela primeira vez,
as programações das atividades de dois novos Secretariados:
“Serviço
Arquidiocesano de Ecumenismo” e “Promoção Humana”18.
O
11°. TRAÇO-DE-UNIÃO é dedicado a Documentos aos Presbíteros.
Contém respostas do clero a este Documento e, ao mesmo tempo, revela em grande
parte toda a situação do clero da Arquidiocese de Ribeirão Preto.
7ª ETAPA
Antes
de se passar a criação dos diáconos permanentes, estudou-se na Arquidiocese o
“DIACONATO PERMANENTE” publicado pelo 12° TRAÇO-DE—NIÃO19.
Logo
a seguir, propôs-se o “Curso Sobre Diaconato” (Brodowski, 18 - 21/03/1969).
No
final do programa, citava-se o texto de Padre José Marins. “Diaconato e
Comunidade de Base”.
O
13°. TRAÇO-DE-UNIÃO, à página um, logo após uma introdução sobre os objetivos
deste boletim, descreve a situação da Arquidiocese, nos seguintes termos:
“NESTA
terra que é nossa, nesta Arquidiocese de Ribeirão Preto, um Presbitério
operoso, unido a seus queridos Arcebispos, Religiosos, numerosas Religiosas,
movimentos, Leigos, todos enfim, vivendo a corresponsabilidade eclesial,
procuramos dar resposta de Deus-homem e aqui, às necessidades do povo”.
(...)
“NÃO
estamos, felizmente, imunes das crises. Pelo contrário, em várias áreas,
conhecemos as crises, as dificuldades. A crise envolve o mundo! Nós devemos ver
sempre - “uma crise de modo positivo, porque em toda a crise há um aspecto de
morte, mas há também um aspecto de ressureição. Há um aspecto de morte, em tudo
o que vive e há um aspecto de ressureição em tudo que morre. Muita cousa vai
ser mudada na Igreja, muita cousa vai ser perdida. A Igreja pode perder muito
do que tem. Mas a Igreja não pode perder o que é. Muito do que a Igreja tem,
pode desaparecer, porque o ter da Igreja pode não fazer parte de sua substância
profunda. Mas a Igreja não pode deixar de ser. Não pode perder o que é”.
“A
IGREJA é a presença de Cristo no meio dos homens. Criando os meios e condições,
a Igreja de Ribeirão Preto procura ir se ajustando, o mais adequadamente
possível, ao ideal da Igreja do Vaticano II.
Há
muito esforço neste sentido. Muita gente trabalhando e, sobretudo, conhecendo a
conversão, a realidade magnífica do homem novo, criado pelo poder de Deus e boa
vontade do homem. Há movimentos que se renovam; outros que surgem.
Multiplicam-se as reuniões, os encontros, com o objetivo de unir os homens ao
Pai e entre si”20.
O
mesmo número (13° do TRAÇO-DE-UNIÃO) traz o documento da X Assembleia Nacional
dos Bispos.
Citações:
17. n°.
10 (agosto de 69 a fevereiro de 70), p.1.
18. Idem,
p.1.
19. n°
12.
20. TRAÇO-DE-UNIÃO
n° 13, p. 1-2.
(CONTINUA)
Digitou este artigo: Vinicius Maniezo Garcia (enfermeiro e cuidador do autor).
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