terça-feira, 7 de abril de 2015

A RESPEITO DE NOMES (2) (Serie 70, 58°)


            No artigo anterior , mencionei o nome de Suvinil, menino que batizei em Tangará da Serra MG ha 23 anos!
            Agora, lembro me do saudoso Otto Lara Rezende¹ que, numa de suas crônicas menciona nomes que, outrora foram muito famosos e frequentes: Urraca, Balbina, Briolanja, Ximena, Sancha ou Lindarifa
            Nomes estranhos e até ridículos são aqueles que, tentam formar um terceiro a partir do nome do pai e da mãe. Exemplo do ridículo é o da formação do nome extraído de Catarina e Francisco que produziu um Catacisco ou uma Ciscorina.
            Ou então, Alceni, a fusão entre Álvaro e Cenira.
            Pior ainda, o que resultou de Valdomiro e Regina: Valgina!
            O mestre da Crônica a este respeito lembra que: “Como tudo nesse mundo, nome é moda. Nomes seculares e pesados, que calham bem em avós remotos, de repente voltam à circulação. Uma moça bonita ilumina qualquer onomástico. Até Aldonsinda. Ou Geloira. Mas enquanto não cresce e não se impõe, o nome pode ser um entrave.
           

Citação:

1.Bom dia pra nascer. São Paulo: Companhia das letras 1993
           
Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor.


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