Na sua missa de primeiro de janeiro de
2016, na basílica do Vaticano, o papa Francisco voltou a salientar alguns
aspectos presentes na sua mensagem para
o dia mundial da paz,
“Onde não consegue chegar a razão dos
filósofos nem a intervenção dos políticos, consegue fazê-lo a força da fé que a
graça do evangelho de Cristo nos traz e que aponta sempre novos caminhos” [...]
“Contudo, os “sinais atuais” são
contrários à presença de Deus, pois essa “plenitude dos tempos parece
esboroar-se perante as inúmeras formas de injustiça e violência que diariamente
ferem a humanidade”, um “rio de miséria, alimentado pelo pecado” [...]
“Às vezes perguntamo-nos: como é possível
que perdure a prepotência do Homem sobre o Homem, que a arrogância do mais
forte continue a humilhar o mais fraco, relegando-o para as margens mais
esquálidas do mundo. Até quando a maldade humana semeará a violência e o ódio,
causando vitimas inocentes?”. A resposta está na capacidade do Homem em
responder de outra forma à graça de Deus, que perante as fragilidades do mundo
não deixa de continuar a “inundá-lo com um oceano de misericórdia”. “Todos
somos chamados a mergulhar neste oceano, a deixarmo-nos regenerar para vencer a
indiferença que impede a solidariedade e sair da falsa neutralidade que
dificulta a partilha[1]”.
Digitou esse texto
Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor.
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