Este foi o título e o conteúdo da fala do papa, hoje, dia 24 de
janeiro de 2016, à hora do Ângelus.
Primeiro o papa explicitou o que quer dizer “evangelizar os pobres”:
“Evangelizar os pobres: esta é a missão de Jesus,
segundo o que Ele diz, esta é também a missão da Igreja e de todos os batizados
na Igreja”.
Francisco observou que Jesus apresentou a sua
mensagem a todos, “sem excluir ninguém”.
“Pelo contrário, privilegia os mais distantes, os que
sofrem, os doentes, os descartados da sociedade”, precisou, acrescentando que a
mensagem do Evangelho se dirige “preferencialmente aos marginalizados, aos
prisioneiros, aos oprimidos”.
O Papa
referiu que no tempo de Jesus estas pessoas não estariam, provavelmente, no
centro da comunidade de fé, questionando se hoje, nas comunidades paroquiais,
associações e movimentos católicos, “são fiéis ao programa de Jesus”.
“A evangelização dos pobres, levar-lhes o feliz anúncio, é
a prioridade?”, perguntou.
Francisco assinalou que não está em causa prestar
“assistência social, muito menos atividade política”.
“Trata-se
de oferecer a força do Evangelho de Deus, que converte os corações, cura as
feridades, transforma as relações humanas e sociais segundo a lógica do amor”,
explicou.
A intervenção identificou o ser cristão com o ser
“missionário”, o que implica “anunciar o Evangelho, com a palavra e, antes
ainda, com a vida”.
Jesus era um “mestre diferente do seu tempo”, porque
anunciava a sua mensagem “em todos os lugares, nas sinagogas, pelas estradas,
nas casas”.
“Jesus é diferente também de João Batista, o qual proclama
o juízo iminente de Deus, enquanto Jesus anuncia o seu perdão de Pai”,
prosseguiu.
A catequese dominical concluiu-se com uma oração à Virgem
Maria, para que ajude os católicos a “sentir fortemente a fome e a sede de
Evangelho que há no mundo, especialmente no coração e na carne dos pobres”.
Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia enfermeiro e cuidador do autor.
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