domingo, 10 de janeiro de 2016

QUITO – O PERIQUITO (Historia infantil) - (Serie 71 anos, 149°)


O periquito Quito apareceu em casa, caído no chão e com uma das asas machucada. Foi provavelmente uma linha com cerol que lhe fez quase perder a vida.
Se a linha mata gente, não mataria um passarinho?
Aqui, em casa, ele foi tratado até se recuperar, e conseguir novamente voar. A gaiola ficava sempre aberta e, mesmo assim, ele não ia embora. Quando saia da gaiola, voava baixo e voltava pra ela.
Um dia, enfim, ele resolveu voar e, pelo espaço de uma semana não voltou.
Eis, que um dia, ele apareceu com mais uma meia dúzia de periquitos. Ele falou certamente para seus colegas que, aqui em casa, tinha sempre comida abundante: painço a vontade, frutas e agua potável. Eles fizeram uma festa no alpendre. A dona da casa é quem não gostou muito das visitas, por que sujaram todo o chão, de alimento e de mais alguma coisa.
Passados alguns dias, o quito - nome que recebeu aqui em casa, desde que chegou – trouxe mais companhia. E eles resolveram fazer seus ninhos por todo o alpendre, que ficou colorido com suas cores. Depois de 20 dias, começaram a aparecer nos ninhos os perequitinhos, pedindo comida às suas mães. O alpendre ficou mais alegre e interessante. Era uma festa ouvi-los.
Um dia porem, eles voaram e não mais voltaram.
Não sei o que aconteceu: se eles foram caçados, se eles morreram por agrotóxicos, ou por alguma doença.
Fiquei sem o Quito

 Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor. 

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