A primeira Estação
que eu conheci foi a da Mogiana e é a de Jardinópolis, que ficou tão feia
por aquele “puxadão” (“mostrengo” ou sei lá o quê) que é a Câmara Municipal
junto da dita cuja.
Morava, cerca de duas quadras da Estação e, com outros colegas da mesma idade, íamos brincar no
jardim e na própria Estação de dia
ou à noite, até passar o noturno das 20 horas. Era fantástico ver aqueles
vagões iluminados. O restaurante com os garçons servindo as mesas... Dava-me
uma ideia de liberdade, eu mesmo passei a conhecer outras Estações: de Jardinópolis à Goiânia; de Jardinópolis à Estação da
Luz em São Paulo que me deslumbrava.
Deixando de lado as Estações do Tempo “primavera, verão, outono e inverno” há a Estação de Rádio: a primeira em que
entrei foi a Rádio Colorado de Jardinópolis e, sem falsa modéstia e por graça
de Deus tive um programa na Rádio Vaticano e cheguei a transmitir, da RAI, uma
missa do papa Paulo VI para o Brasil através de uma Rádio famosa de São Paulo.
Estação
Climática: passei por várias, mais
por turismo do que por razões de saúde. A primeira foi São Lourenço, MG, depois
vieram várias outras.
Estação
Distribuidora: nesta nunca
entrei e a primeira que vi foi uma subestação em Jardinópolis. Vendo aqueles
enormes transformadores, aquela quantidade de fios de alta tensão, tinha medo
de me aproximar dela. Além do mais, havia escrito: PERIGO, e na frente uma
caveira, o que expantava o menino que eu era.
Estação Meteorológica: nesta eu nunca entrei. Mas sei quando o clima me é
favorável ou não. Antes olhava o jornal. Hoje, até o celular traz as condições
do tempo. É só conferir qualquer dia, qualquer hora.
Estação Espacial: nesta, também, nunca entrei e só de
pensar já tinha medo. E se a coisa for pro espaço?
Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia Enfermeiro e cuidador do autor.
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