quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

RAÍZES DE INTOLERÂNCIA E/OU INTOLERÂNCIA RELIGIOSA (Serie 71, 156°)


Os dados, aqui apresentados, foram extraídos da Religion News1, não são completos, mas nos dão uma visão da gravidade explosiva do assunto.
Na Ásia a China e a Coréia do Norte são tidos pelo Departamento de Estado Norte Americano como “tiranias seculares”.
Irã e Arábia Saudita “entronam uma religião ou interpretação religiosa, ao mesmo tempo em que tratam de forma brutal as pessoas que acolhem ideias diferentes, de muçulmanos dissidentes a cristãos e baha’istas”.
“O Paquistão é um exemplo de uma democracia eleitoral que perpetra e tolera violações da liberdade religiosa. Mais paquistaneses estão no corredor da morte ou cumprindo penas perpétuas por blasfêmia do que em qualquer outro lugar. A aplicação do governo em fazer valer o estatuto que rege a questão da blasfêmia, por sua vez, encoraja os extremistas a atacarem pessoas percebidas como transgressoras. Do talibã paquistanês a vigilantes individuais, estes extremistas vitimizam minorias religiosas – xiitas, cristãos, hindus e ahmadis –, continuando impunes, raramente sendo levados à justiça.
O Paquistão é um dos vários países que vivem um aumento drástico de grupos religiosos extremistas violentos que estão cometendo violência maciça com base na religião. Em alguns desses países, tal comportamento vai ao encontro dos critérios jurídicos para ser considerado um genocídio”.
“Os exemplos mais horripilantes acontecem na Síria e no Iraque, onde o [grupo] chamado Estado Islâmico desencadeou ondas de terror contra yazidis, cristãos e xiitas, bem como contra os sunitas que se opõem às suas visões extremistas. Na Síria, outros grupos extremistas replicam estes horrores”.
Yazidis e cristãos vêm suportando o peso das depredações do Estado Islâmico e por um motivo arrepiante: execuções sumárias, estupros, escravidão sexual, sequestros de crianças, casas de adoração destruídas e conversões forçadas são parte de um esforço sistemático para erradicar a presença deles do Oriente Médio.
Além do Oriente Médio, extremistas budistas na Birmânia têm agredido ferozmente muçulmanos rohingya, minoria religiosa e étnica que, há muito, sofre discriminação e perseguição”.
“Na República Centro-Africana, uma explosão de conflitos entre milícias cristãs e muçulmanas destruiu quase todas as mesquitas no país.
E, na Nigéria, o Boko Haram continua a atacar cristãos e inúmeros muçulmanos que se opõem ao grupo. De assassinatos em massa em igrejas e mesquitas até sequestros maciços de crianças em escolas, o Boko Haram abriu um amplo caminho de terror nas vastas áreas da Nigéria”.
“Na República Centro-Africana, uma explosão de conflitos entre milícias cristãs e muçulmanas destruiu quase todas as mesquitas no país.
E, na Nigéria, o Boko Haram continua a atacar cristãos e inúmeros muçulmanos que se opõem ao grupo. De assassinatos em massa em igrejas e mesquitas até sequestros maciços de crianças em escolas, o Boko Haram abriu um amplo caminho de terror nas vastas áreas da Nigéria”.


Citação:

1.      NO DIA DA LIBERDADE RELIGIOSA, UM APOIO AOS PERSEGUIDOS. IHU ONLINE. 20 de janeiro de 2016.

Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia Enfermeiro e Cuidador do Autor.

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