Motivo desse artigo é
relembrar as fases históricas do Seminário de Ribeirão Preto. Ele, primeiro,
nasceu Seminário Diocesano Maria Imaculada de Ribeirão Preto; depois, tornou-se
Seminário Arquidiocesano Maria Imaculada de Ribeirão Preto; a seguir, foi
Seminário Maior Provincial da Arquidiocese de Ribeirão Preto; e por fim, acabou
sendo Seminário Maior da Arquidiocese de Ribeirão Preto, estágio em que se
encontra, hoje.
A
fase pré-histórica do Seminário
Esta fase compreende o
seguinte: Dom Alberto José Gonçalves comprou, em Batatais, a Escola Agrícola
dos Padres Salesianos que passou a se chamar Colégio Diocesano São José, em
1910, e foi confiado aos Padres da Congregação do Verbo Divino (verbitas).
Estes, por motivo de guerra, tiveram de abandonar a direção do Colégio e
deixaram Batatais. Dom Alberto, então, vendeu este colégio aos Missionários
Filhos do Imaculado Coração de Maria (claretianos) e esses continuaram com o
colégio São José com vagas internas para os seminaristas da Diocese de Ribeirão
Preto.
A experiência foi por
pouco tempo, enquanto Dom Alberto construía o seu seminário, em Ribeirão Preto,
à rua Rui Barbosa, nº 1032, em frente ao atual Hospital São Francisco.
Etapas
do Seminário Diocesano Maria Imaculada
Quando Dom Alberto
terminou de construir o Seminário Diocesano, em Ribeirão Preto, ele não teve
alunos para abrir o seu seminário, por isso, o alugou aos Padres Estigmatinos.
Aos 19 de março de 1945
(daí a celebração neste ano, dos 70 anos da fundação do Seminário Diocesano
Maria Imaculada).
Dez anos depois o
terceiro bispo diocesano de Ribeirão Preto, Dom Luís do Amaral Mousinho, lançou
a pedra fundamental de um novo Seminário Diocesano.
Quando, em 1958 a
Diocese de Ribeirão Preto foi elevada à categoria de Arquidiocese, o Seminário
passou a ser Seminário Arquidiocesano Maria Imaculada. Agora, não em Ribeirão
Preto como pensara o segundo bispo diocesano Dom Manuel da Silveira D’Elboux,
quando comprou a chácara São José (hoje local do Conjunto Habitacional Dom
D’Elboux), mas em Brodowski – SP. O novo prédio foi inaugurado aos 12 de
dezembro de 1961.
O Seminário
Arquidiocesano Maria Imaculada (SAMI) funcionou de julho de 1961, com toda sua
pujança, até 1975.
O
Curso de Preparação ao Presbiterato (CPP). 1968 – 1972
O CPP foi instituído
por Dom Frei Felício César da Cunha Vasconcellos, O.F.M. em 19 de março de
1968, destinado, conforme o nome, aos jovens candidatos ao presbiterato que
concluíram o ginásio e o colegial, e, então, receberiam complementação
filosófica no Salão Dom Alberto, e ao mesmo tempo, cursariam uma faculdade à
sua escolha. Morariam em uma casa paroquial, teriam assistência do próprio pároco,
e, também algum trabalho pastoral, ou na paróquia onde residiam ou em um outro
setor.
Durou cinco anos: 1968
– 1972, quando iniciou-se o CEARP (Centro de Estudos da Arquidiocese de
Ribeirão Preto).
O
SEMARP
Por decreto datado de
19 de março de 1978, Dom Bernardo José Bueno Miele instituiu o SEMARP, ou seja,
Seminário Maior da Arquidiocese de Ribeirão Preto.
Seminário
Provincial de Ribeirão Preto
O trabalho conjunto das
dioceses na Pastoral Vocacional levou Dom Miele a criar, então, o Seminário
Provincial de Ribeirão Preto, aos 19 de março de 1979, com duas residências,
uma para a Filosofia, à rua Prudente de Morais, n° 423; outra para Teologia, à
rua Barão do Amazonas, n° 881.
Em 1984, por decisão de
Dom Romeu Alberti, as duas residências de Filosofia e Teologia, passaram para o
Seminário de Brodowski.
Atualmente, o Seminário
Diocesano Maria Imaculada de Brodowski conta com 15 alunos da Arquidiocese de
Ribeirão Preto e 8 da Diocese de Ituiutaba – MG.
Padres
que trabalharam no Seminário e que foram nomeados Bispos
Dom Angélico Sândalo
Bernardino;
Dom David Picão;
Dom Diógenes Silva
Matthes;
Dom Emilio Pignoli;
Dom Frei Francisco
Javier Hernandes Aruedo, OAR;
Dom Gilberto Pereira
Lopes;
Dom Jaime Luiz Coelho;
Dom João Bergese;
Dom Wilson Angotti Filho.
Ex-Alunos
do Seminário Arquidiocesano Maria Imaculada que foram nomeados Bispos
Dom Ângelo Pignoli;
Dom Devair Araújo da
Fonseca;
Dom Diógenes Silva
Matthes;
Dom Luis Antônio
Cipolini;
Dom Luiz Gonzaga
Bergonzini;
Dom Messias dos Reis
Silveira;
Dom Milton Kenan Junior;
Dom Wilson Angotti Filho;
Dom Ilson de Jesus
Montanari.
Digitou este artigo: Vinicius Maniezo Garcia (Enfermeiro e Cuidador do Autor)