terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

NATAL (Serie 70, 5°)

Artigo redigido no mês de Dezembro/2014


        O natal é o nascimento do Filho de Deus, Jesus Cristo, entre a humanidade.
        A revelação de Deus foi ao longo da história, uma evolução progressiva e constante através de séculos. Foi de uma imagem de Deus que se fez presente na criação, depois, de um Deus que habitava nos céus, a seguir que habitava no topo das montanhas para uma imagem de sua presença no templo de Jerusalém. Com a encarnação do Filho de Deus, dá-se a presença de Deus Pai no seu filho, Jesus Cristo, que faz habitação entre a humanidade. Então, o que celebramos no Natal é esta presença de Deus no meio da humanidade, tornando-nos filhos dele e irmãos uns dos outros. Por isso, não deveria haver entre nós nenhuma separação, nem discriminação, nenhuma injustiça e violência, uma vez que formamos uma só família. Celebrar o natal consequentemente implica constante trabalho em favor desta realidade.
       Alguns cardeais, bispos e padres conservadores têm ultimamente criticado o Papa Francisco, acusando-o de falar mais dos homens do que de Deus.
        Esquecem-se esses que a partir de Jesus Cristo importa levar a sério o ser humano em toda a sua totalidade ou como disse recentemente JUAN ARIAS (ex-padre filósofo, teólogo e jornalista): “Francisco sabe muito bem que para a Igreja primitiva, nascida do judaísmo que desejava universalizar-se, o rosto de Deus era visível somente na dor dos homens e na sede de justiça proclamada pelos profetas. O Deus encarnado não é o que vive distraído e feliz sobre as nuvens, e sim muito preocupado, como se fosse uma mãe, com a vida real das pessoas. Francisco prefere ser, simplesmente, um cristão das origens. É pouco?”.

Digitou este artigo: Vinicius Maniezo Garcia (Enfermeiro e Cuidador do Autor)

Nenhum comentário:

Postar um comentário