Artigo redigido no mês de Dezembro/2014
O natal é o nascimento do Filho de Deus, Jesus Cristo, entre a humanidade.
A
revelação de Deus foi ao longo da história, uma evolução progressiva e
constante através de séculos. Foi de uma imagem de Deus que se fez presente na
criação, depois, de um Deus que habitava nos céus, a seguir que habitava no
topo das montanhas para uma imagem de sua presença no templo de Jerusalém. Com
a encarnação do Filho de Deus, dá-se a presença de Deus Pai no seu filho, Jesus
Cristo, que faz habitação entre a humanidade. Então, o que celebramos no Natal
é esta presença de Deus no meio da humanidade, tornando-nos filhos dele e
irmãos uns dos outros. Por isso, não deveria haver entre nós nenhuma separação,
nem discriminação, nenhuma injustiça e violência, uma vez que formamos uma só
família. Celebrar o natal consequentemente implica constante trabalho em favor
desta realidade.
Alguns
cardeais, bispos e padres conservadores têm ultimamente criticado o Papa
Francisco, acusando-o de falar mais dos homens do que de Deus.
Esquecem-se
esses que a partir de Jesus Cristo importa levar a sério o ser humano em toda a
sua totalidade ou como disse recentemente JUAN ARIAS (ex-padre filósofo,
teólogo e jornalista): “Francisco sabe muito bem que para a Igreja primitiva,
nascida do judaísmo que desejava universalizar-se, o rosto de Deus era visível
somente na dor dos homens e na sede de justiça proclamada pelos profetas. O
Deus encarnado não é o que vive distraído e feliz sobre as nuvens, e sim muito
preocupado, como se fosse uma mãe, com a vida real das pessoas. Francisco
prefere ser, simplesmente, um cristão das origens. É pouco?”.
Digitou este artigo: Vinicius Maniezo Garcia (Enfermeiro e
Cuidador do Autor)
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