O jornalista e crítico musical João Marcos Coelho1
fez excelente resenha do livro As Cantatas de Bach2.
A
referida obra de Alfred Dürr (1918 – 2011) é fruto de exaustivo trabalho de
toda uma vida dedicada ao compositor J. S. Bach.
Essa
é mais uma obra para especialistas e eruditos e entendidos em música clássica,
mas todos os que se interessam por Bach encontraram nela ainda mais motivos
para gostar de Bach.
A
riqueza do referido texto expressa-se por excelentes explicações das Cantatas e
de comparações com a variegada obra completa deste compositor.
“Esta
é uma imensa variedade linguística como afirma João Marcos Coelho, parecendo
abraçar todas as músicas que se produziam na Europa da primeira metade do
século XVII, que faz a genialidade de Bach e o consolidou como pai fundador
legitimado por todos os compositores que o sucederam nos últimos três séculos.
De Beethoven a Stravinsky, de Mozart a Debussy, e de Brahms a Schoenberg,
todos, sem exceção, reverenciaram desse modo o autor do Cravo Bem Temperado, da
Paixão Segundo São Mateus, da Missa em Si Menor, dos Concertos de Brandenburgo,
das Variações Goldberg e Arte da Fuga, além do majestoso, inigualável monumento
formado por cerca de duas centenas de cantatas sacras, cobrindo quatro vezes o
ano litúrgico cristão”.
Um
crítico de música erudita dissera: “Os outros compositores compuseram para os
homens; Bach compôs para Deus. Daí a sublimidade de sua música”.
Quando
ouvimos Bach, somos como que elevados a transcendência e nos beneficiamos deste
estado que nos integra totalmente e dá-nos um estado de plenitude, como se
estivéssemos no céu.
Citações
1.
CF. OESP.
24/02/2015 in: IHU, 26/02/2015.
2. ALFRED DÜRR. As cantatas de Bach.
Tradução de Stefano Paschoal e Claudia Dornbusch. Bauru, SP, EDUSC, 2014.Digitou este artigo: Vinicius Maniezo Garcia (Enfermeiro e Cuidador do Autor).
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