Não bastassem os novos ateísmos
contemporâneos, surgem as discussões acirradas em torno do monoteísmo e do politeísmo.
A revista Concilium, nº 333 (2009/4) revela o debate: Monoteísmo - Repensando
Divindade e Unidade. Este é seu título. As perguntas são muitas:
Seria mesmo o
monoteísmo fonte e estimulo de violência, de perversidade, de exclusão? Seria o
monoteísmo mortífero? Maleficente? Seria o monoteísmo avanço da razão? Seria,
ainda hoje, válido e legitimo o monoteísmo? Por que as três religiões monoteístas
(Judaismo, Cristianismo e Islamismo) se debatem? Os judeus acusam o
Cristianismo de politeísta por afirmar Jesus Cristo como Filho de Deus e Messias...
O Islamismo por negar a Trindade das Pessoas Divinas.
O debate já vem de
longe. Desde o Iluminismo para cá. Na década de 60 do séc. 20, entre biblistas protestantes
e católicos, o assunto voltou com intensidade explicita! E, mais recentemente,
a partir de 1997, com a publicação, em alemão, da obra: Moisés, o Egípcio de Jan
Assmann, o debate teológico ampliou-se!
A insistência no
monoteísmo como violento, exclusivista, autoritário e o politeísmo como
pacífico, inclusivista e tolerante predomina.
Vale, aqui, lembrar a
tese de Hans Küng e pela qual vem trabalhando: não haverá paz no mundo,
enquanto não houver paz entre as religiões!
Isto vai além de todo ecumenismo, de diálogo
interreligioso e interhumano!
A aceitação do Deus
Triuno (Trindade), Comunhão de Pessoas Divinas é o modelo de toda comunidade
humana. Nela não há lugar para exclusões, para nenhum tipo de violência, nem de
autoritarismo (nem religioso!)...
Editou este artigo: Vinicius Maniezo Garcia (Enfermeiro e Cuidador do Autor)
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