segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

CARNAVAL, QUARESMA E CAMPANHA DA FRATERNIDADE (Serie 70, 33°)

CARNAVAL

            Segundo os latinistas, a palavra vem de: carne, vale. Quer dizer: “adeus, ó carne”, o que significa despedida da carne, uma vez que se entraria, na quarta-feira de cinzas, num período de abstinência de carne por quarenta dias. Nessa despedida da carne, havia, em vários lugares, diferentes festejos, como por exemplo brincadeiras de rua, como até hoje há em algumas cidades da Europa (Veneza, p.ex.), bailes, apresentações teatrais em que um servo apresentava-se como rei ou um leigo como um bispo etc.
            No Brasil, desde que o início da sua história, o carnaval foi celebrado de diversas formas, como se pode ver até hoje.

            QUARESMA

            Período de cinco semanas, através das quais somos convidados a nos preparar para a Páscoa, esforçando-nos a nossa conversão, isto é, mudança de mentalidade, de hábitos, para correspondermos ao apelo evangélico de mudança de vida, para melhor (metânoia). Nesse processo, três atitudes são propostas, liturgicamente, pela quaresma: a da oração, o interior silenciosa, só com Deus não é para ser vista ou ouvida pelos outros; a da esmola, entendida como partilha com os pobres e necessitados, para que só o Pai a veja e não os outros; a do jejum, não para acumular mais, mas para privar-se de algo em favor dos pobres. Não adianta privar-se de algo se não for para partilhar com quem não tem alimento. Não nos esqueçamos que este jejum pode ainda ser entendido, também como p. ex., não ripostar, isto é, não responder a quem nos ofende, a quem nos maltrata, a quem nos falta com o respeito...

            CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015


            No Brasil durante a quaresma, tem-se sempre a campanha da fraternidade, com o tema escolhido por causa da sua atualidade e urgência. Neste ano de 2015, o tema é: “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e o lema é “Eu, vim para servir”.
            “A Campanha da Fraternidade (CF) 2015 buscará recordar a vocação e missão de todo o cristão e das comunidades de fé, a partir do diálogo e colaboração entre Igreja e Sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II”.


Digitou este artigo: Vinicius Maniezo Garcia (Enfermeiro e Cuidador do Autor).

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