segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

COMPLEXIDADES DA PÓS-MODERNIDADE II (Serie 70, 38°)

De 2004 para cá, vem ocorrendo uma série de catástrofes: o Tsunami na Ásia, um grande terremoto no norte do  Paquistão, o furacão Katrina, que inundou Nova Orleans, o Ciclone Nargis devastou o  Delta do Irrawaddy na Birmânia/ Myammar, o terremoto na província de Sichuan na China, com  milhares de mortos,  os incêndios na  Austrália,... Agora, recentemente, o terremoto no Haiti, no Chile, no Japão... Qual será a próxima catástrofe?
O que a Teologia oferece, como resposta  a estas  questões  ecológicas?
Os ateus servem-se destas  desgraças  para, mais uma vez “provar”, a inexistência de Deus;  os agnósticos para mostrar que, se  Ele existisse,  não deveria permitir tais  sofrimentos...
A Ecoteologia (Teologia que leva em conta a nossa casa comum, a Terra) tenta   responder a  estas  questões: deveríamos agir eticamente com a Terra num “ relacionamento  humano com todas as criaturas”(L. Boff), “como devemos nomear Deus em face das questões que o gemido da Terra coloca diante de nós no momento presente? (Anne Elvey). Ela propõe “humildade diante da própria materialidade que nos cerca; uma “ecoteologia inter-religiosa”, uma “visão holística e abordagem harmônica da natureza”, “superar o antropocentrismo e uma consciência histórica exagerada” (Felix Wilfred); “trocar o logos analítico e instrumental pelo logos simbólico”(Alírio Cáceres Aguine); “a práxis é um elemento necessário para responder ao gemido da Terra” (Jacques Haers); uma  espiritualidade  com  “chave  animada por uma  consciência ecológica”(Neil Darragh); “conversão ecológica nos moldes ecofeministas de  duas   organizações chilenas(“Con-Spirando” e  “Capacitar”(Mary Judith Ress); “abordagem ecocêntrica da educação “(John Clammer); “uma teologia da criação para  hoje”(Josias da Costa Júnior), etc...

Cf. CONCILIUM, nº331 (2009/3)

Editou este artigo: Vinicius Maniezo Garcia (Enfermeiro e Cuidador do Autor)

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