De 2004 para cá, vem
ocorrendo uma série de catástrofes: o Tsunami na Ásia, um grande terremoto no
norte do Paquistão, o furacão Katrina,
que inundou Nova Orleans, o Ciclone Nargis devastou o Delta do Irrawaddy na Birmânia/ Myammar, o
terremoto na província de Sichuan na China, com
milhares de mortos, os incêndios
na Austrália,... Agora, recentemente, o
terremoto no Haiti, no Chile, no Japão... Qual será a próxima catástrofe?
O que a Teologia
oferece, como resposta a estas questões
ecológicas?
Os ateus servem-se
destas desgraças para, mais uma vez “provar”, a inexistência
de Deus; os agnósticos para mostrar que,
se Ele existisse, não deveria permitir tais sofrimentos...
A Ecoteologia
(Teologia que leva em conta a nossa casa comum, a Terra) tenta responder a
estas questões: deveríamos agir
eticamente com a Terra num “ relacionamento
humano com todas as criaturas”(L. Boff), “como devemos nomear Deus em
face das questões que o gemido da Terra coloca diante de nós no momento
presente? (Anne Elvey). Ela propõe “humildade diante da própria materialidade
que nos cerca; uma “ecoteologia inter-religiosa”, uma “visão holística e abordagem
harmônica da natureza”, “superar o antropocentrismo e uma consciência histórica
exagerada” (Felix Wilfred); “trocar o logos analítico e instrumental pelo logos
simbólico”(Alírio Cáceres Aguine); “a práxis é um elemento
necessário para responder ao gemido da Terra” (Jacques Haers); uma espiritualidade com
“chave animada por uma consciência ecológica”(Neil Darragh); “conversão
ecológica nos moldes ecofeministas de
duas organizações chilenas(“Con-Spirando”
e “Capacitar”(Mary Judith Ress);
“abordagem ecocêntrica da educação “(John Clammer); “uma teologia da criação
para hoje”(Josias da Costa Júnior),
etc...
Cf. CONCILIUM, nº331
(2009/3)
Editou este artigo: Vinicius Maniezo Garcia (Enfermeiro e Cuidador do Autor)
Editou este artigo: Vinicius Maniezo Garcia (Enfermeiro e Cuidador do Autor)
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