sábado, 30 de abril de 2016

A PRIMAZIA DA MISERICÓRDIA (Série 71, 261°)


Falando hoje pela manhã, sábado, dia 30 de abril na Audiência Jubilar, o Papa Francisco afirmou o que segue:
“As forças militares e policiais têm não só por missão “prevenir, mediar ou pôr fim aos conflitos", mas também "contribuir para a construção de uma ordem baseada na verdade e na justiça, no amor e na liberdade”.
“Nas vossas famílias, nos vários âmbitos do vosso trabalho, sejais instrumentos de reconciliação, construtores de pontes e semeadores de paz”.
A audiência deste sábado, na Praça de São Pedro, foi marcada pelo jubileu dos militares e polícias e levou a Roma peregrinos das mais variadas partes do mundo.
O Papa dedicou especial atenção ao conceito de reconciliação, considerando-o como chave para entender o Jubileu da Misericórdia que a Igreja Católica está a celebrar.
“A reconciliação é também um serviço pela paz, pelo reconhecimento dos direitos fundamentais das pessoas, da solidariedade e do acolhimento a todos”, apontou Francisco, desafiando os membros das forças da ordem a “não perderem o ânimo”, apesar dos desafios atuais.
"Construir a paz não é uma tarefa fácil, sobretudo pela guerra que endurece o coração e dissemina a violência e o ódio. Mas continueis o vosso caminho, façais ressoar no mundo a esperança cristã da vitória do amor sobre o ódio, da paz sobre a guerra”, exortou.
Este domingo, o jubileu das forças armadas vai prosseguir com uma missa na Basílica de São Pedro presidida pelo secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin.
O evento insere-se no Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, que a Igreja Católica vive até 20 de novembro, e no trigésimo aniversário da promulgação da Constituição Apostólica ‘Spirituali Militum Curae’.
Um documento “com a qual se dá uma nova regulamentação à assistência espiritual aos militares”, do Papa São João Paulo II”.

Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia enfermeiro e cuidador do autor.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

O PAPA OUVIU O APELO DE KÜNG (Serie 71 anos, 260°)

 
            No mês passado, mas precisamente no dia 10 de março, tratei de uma carta que Hans Küng (89 anos) escrevera ao papa Francisco, solicitando liberdade para tratar o tema do Dogma da Infalibilidade do papa, sem restrições. Para isso, como disso o próprio autor da carta, lhe enviara extensa documentação alusiva.
Agora, temos a noticia de que o papa Francisco não só lhe respondera pessoalmente à sua carta, mas também lhe assegurara a liberdade para novos estudos e reapresentação desta verdade de fé. Na linguagem de Küng: “diz que “Francisco não fixou nenhum limite à discussão”, que “apreciou” as suas considerações”[1].
Küng concluiu: “Penso que seja agora indispensável utilizar esta nova liberdade para levar em frente a reflexão sobre as definições dogmáticas, que são motivo de polêmica no interior da Igreja católica e em sua relação com as outras igrejas cristãs”.



 Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor. 



[1] IHU. 29/03/2016

AOS CRITÃO DE VIDA DUPLA (Serie 71 anos, 259°)

 
            Na sua homilia, hoje pela manha, dia 29 de abril, o papa Francisco chamou a atenção dos cristãos de vida dupla, dizendo:
Quem “diz uma coisa” mas depois “faz outra”, vive uma “vida dupla” e “faz de Deus um mentiroso”,
Na sua homilia, publicada pela Rádio Vaticano, Francisco salientou que pior do que ter pecados é não os reconhecer, pois Deus está sempre aberto à “graça” e à “misericórdia”.
“O pecado é feio”, e “todos pecamos, ninguém pode dizer este é um pecador, eu graças a Deus sou justo”, mas “o Senhor é maior do que os nossos pecados” e “Ele está à espera para nos perdoar. Sempre!”, frisou o Papa.
Francisco concluiu a sua reflexão convidando todos os cristãos a levarem para diante a sua “vida cristã” na “simplicidade e na transparência”, e a terem sempre presente “a verdade” na relação com Deus[1].


Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor. 






[1] Agencia Ecclesia. 29/04/2016

quinta-feira, 28 de abril de 2016

“PAPA SUBLINHA A IMPORTÂNCIA DE ENFRENTAR SITUAÇÕES NOVAS NA IGREJA” (Serie 71 anos, 258°)


            Na homilia na missa, celebrada hoje, dia 28, na Capela da Casa de Santa Marta o Papa Francisco falou da importância do Espirito Santo para enfrentar situações novas
            Segundo a Agencia Ecclesia o papa sublinhou:
O Papa recordou o denominado “Concílio de Jerusalém”, no século I, para assinalar que foi o Espírito Santo que, “desde o primeiro momento, deu força aos apóstolos para proclamar o Evangelho” diante de “situações novas”.
 “Quando alguém tem medo de ouvir, não tem o Espírito no seu coração”, advertiu.
Francisco sustentou que a Igreja tem de estar aberta às novidades, “não às novidades mundanas, como modas e roupas, mas às novidades, às surpresas do Espírito”.
O Papa argentino sublinhou que esse é “o caminho da Igreja” até aos dias de hoje e pediu aos presentes que tenham como exemplo as “resistências” ao Concílio Vaticano II.
Segundo Francisco, “ainda hoje” as resistências ao Concílio Vaticano II “persistem” de alguma forma mas “o Espírito vai em frente”.
A intervenção realçou que o caminho da Igreja é a sinodalidade – “reunir, unir-se, ouvir-se, discutir, rezar e decidir” -, na qual se expressa a “comunhão” feita pelo Espírito[1].


Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor. 





[1] Agencia Ecclesia. 28/04/2016

quarta-feira, 27 de abril de 2016

“IGNORAR SOFRIMENTOS DOS OUTROS É IGNORAR DEUS” (Série 71, 257°)



Falando, durante a Audiência Geral neste dia 27 de abril, disse o papa:
“Nunca nos esqueçamos: perante o sofrimento de tanta gente consumida pela fome, pela violência e as injustiças, não podemos permanecer como espectadores. Ignorar o sofrimento do homem significa o quê? Significa ignorar Deus!”.
A audiência geral deu seguimento ao ciclo de reflexões do Papa sobre a misericórdia, o centro do ano santo extraordinário que decorre até novembro.
“Se eu não me aproximar daquele homem, daquela mulher, daquela criança, daquele idoso ou idosa que sofre, eu não me aproximo de Deus”, declarou Francisco.
O Papa recordou que na parábola do Bom Samaritano não se fala apenas de uma personagem: Jesus apresenta ainda um sacerdote e um levita, duas figuras ligadas ao “culto” divino, que ignoram um homem moribundo, ferido por assaltantes.
“Aqui a parábola oferece-nos um primeiro ensinamento: não é automático que quem frequenta a casa de Deus e conheça a sua misericórdia saiba amar o próximo. Não é automático”, assinalou.
Francisco observou que é possível conhecer “toda a Bíblia” as rubricas litúrgicas e a teologia, sem que isso tenha consequências diretas no “amar”, porque o amor “tem outro caminho, é preciso inteligência, mas também algo mais”.
“O amor cristão é um amor comprometido que se torna concreto na vida. Nos gestos concretos de misericórdia do Bom Samaritano reconhecemos o modo de atuar de Deus”, precisou.
O Papa acrescentou que o “verdadeiro amor” não faz distinções entre pessoas, mas vê todos como um “próximo” que precisa de ajuda.
Francisco despediu-se depois com saudações aos peregrinos e visitantes de vários países reunidos na Praça de São Pedro, incluindo os de língua portuguesa.
“Queridos amigos, recordem que caminhamos juntos, ajudando-nos uns aos outros e, como o Bom Samaritano, devemos fazer da nossa vida um dom de amor para as pessoas que nos rodeiam. Que Deus vos abençoe a vós e a vossos entes queridos”, concluiu”.

Citação:


- Agência Ecclesia, 27 de abril de 2016.

Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia enfermeiro e cuidador do autor.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

43 ANOS DE PROFISSÃO RELIGIOSA DO PAPA FRANCISCO (Serie 71 anos, 256°)


Na sua homilia, feita hoje , na missa da Capela da Casa de Santa Marta, o papa Francisco explicou as virtudes de hoje e lembrou seus 43 anos de profissão religiosa na Companhia de Jesus.
Segundo a Agencia Ecclesia o papa disse:
“Jesus está vivo! Este é o anúncio dos Apóstolos aos judeus e pagãos de seu tempo, e que foi testemunhado também com a sua vida, com o seu sangue”.
O cristão é um “homem de esperança” que sabe e testemunha que “Jesus está vivo”, que Ele “reza ao Pai por cada um” e que “voltará”, acrescentou.
Na homilia, o Papa recordou que os apóstolos João e Pedro no Sinédrio quando foram proibidos de falar do nome de Jesus, da Ressurreição, “com toda a coragem e a simplicidade” disseram: “Não podemo-nos calar sobre o que vimos e ouvimos, o anúncio.”
“Nós, cristãos pela fé, temos o Espírito Santo dentro de nós, que nos faz ver e escutar a verdade sobre Jesus, que morreu por nossos pecados e ressuscitou. Este é o anúncio da vida cristã: Cristo é vivo! Cristo ressuscitou e está entre nós na comunidade, acompanha-nos no caminho”, desenvolveu Francisco.
Quanto à “intercessão”, o Papa argentino recordou que Jesus na Última Ceia disse aos Apóstolos: “Vou preparar um lugar para vocês.”
“Jesus reza por nós e esta é a intercessão. Jesus trabalha neste momento com a sua oração por nós”, observou.
Sobre a terceira dimensão fundamental, a “esperança”, Francisco referiu que é o Evangelho do dia (João 14, 1-6) que oferece a meditação, quando Jesus diz: “Vou preparar-vos um lugar; Quando eu tiver ido e vos tiver preparado um lugar voltarei de novo para vos levar comigo, para que onde Eu estiver, estejais vós também”.
O Papa sublinhou que o cristão é uma mulher, um homem, de esperança porque “espera que o Senhor volte”.
            Francisco concluiu a homilia com um leque de várias questões para cada pessoa interrogar-se e pensar que sintetizou em três: “Nos fará bem perguntar isso sobre a nossa fé: Acredito no anúncio? Acredito na intercessão? Sou um homem ou uma mulher de esperança?”
O Papa sul-americano comemora hoje 43 anos de Profissão Religiosa na Companhia de Jesus (Jesuítas), onde fez a profissão solene em 1973, quando Jorge Mário Bergoglio tinha 36 anos.
A Rádio Vaticano refere que o dia 22 de abril é uma data clássica porque em 1542, Santo Inácio de Loyola e seus primeiros companheiros fizeram a Profissão solene na Basílica de São Paulo Fora dos Muros em Roma, depois da aprovação do Papa Paulo III da nova Ordem.
Aos 19 anos de idade, o agora Papa Francisco entrou para a Companhia de Jesus e dedicou-se à Teologia e Filosofia, na Universidade de San Miguel.
Jorge Mário Bergoglio foi ordenado sacerdote a 13 de dezembro de 1969, em San Miguel; foi nomeado arcebispo de Buenos Aires, em 1997; criado Cardeal, em 2001, pelo Papa João Paulo II[1].


Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor. 




[1] Agencia Ecclesia. 22/04/2016