Li, em algum
lugar que a arquidiocese de Chicago fez importante consulta a todos os seus
membros cujo titulo é o seguinte: “Um questionário para que a diocese sonhe
grande”. A iniciativa partiu do próprio arcebispo local que assumiu a pouco
tempo esta arquidiocese.
A consulta
abrange as seguintes perguntas:
“Trata-se de um olhar relacionado à
experiência pessoal: “Se você tivesse que mudar para uma nova cidade e escolher
uma nova paróquia, quais são os aspectos que levaria em conta?”. “O que poderia
incentivá-lo a se sentir mais envolvido em sua comunidade?”. “Se você se
encontrasse com pessoas não católicas, com as quais pudesse falar sobre Deus,
Jesus ou a vida de fé, como se comportaria?
A última parte do questionário pede para
avaliar, levando em conta toda a diocese, a importância de uma série de
desafios: a disponibilidade dos sacerdotes, o tema das finanças, a vitalidade
das paróquias, a maneira como enfrentar os escândalos relacionados a abusos
sexuais. E também se pede para apontar o que se considera mais importante
quando se fala de renovação da Igreja: “Uma maior acolhida? Melhores homilias?
Uma maior compreensão do Magistério? Ajudar a fazer crescer a relação pessoal
com Cristo? Uma maior participação dos leigos? Uma administração financeira
competente?[1]”.
Como se vê, trata-se de consulta com
perguntas inteligentes e abertas, esperando assim respostas igualmente
inteligentes e exequíveis!
Não deixa também, de sugerir que outros
também a repitam em suas dioceses, claro, com as devidas adaptações
necessárias.
Auguro que a arquidiocese de Chicago tenha
melhor sucesso do que a arquidiocese de Ribeirão Preto que gastou um tempão e
boa soma num levantamento sócio religioso e, depois, com a mudança de arcebispo
encerrou-se sem mais o levantamento feito e hoje, faz parte dos documentos
passados de nossa arquidiocese. Copia desse levantamento pode ser vista na
biblioteca do Seminário Arquidiocesano de Brodowski com o titulo: “ROLIM, FREI
ANTÔNIO. Levantamento Sócio-Religioso da Arquidioceses de Ribeirão Preto.
1963 (Texto mimeografado).
Digitou esse texto
Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor.
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