Falando hoje pela manhã, sábado,
dia 30 de abril na Audiência Jubilar, o Papa Francisco afirmou o que segue:
“As forças
militares e policiais têm não só por missão “prevenir, mediar ou pôr fim aos
conflitos", mas também "contribuir para a construção de uma ordem
baseada na verdade e na justiça, no amor e na liberdade”.
“Nas vossas famílias, nos vários âmbitos do vosso trabalho,
sejais instrumentos de reconciliação, construtores de pontes e semeadores de
paz”.
A audiência deste sábado, na Praça de São Pedro, foi
marcada pelo jubileu dos militares e polícias e levou a Roma peregrinos das
mais variadas partes do mundo.
O Papa dedicou especial atenção ao conceito de
reconciliação, considerando-o como chave para entender o Jubileu da
Misericórdia que a Igreja Católica está a celebrar.
“A reconciliação é também um serviço pela paz, pelo
reconhecimento dos direitos fundamentais das pessoas, da solidariedade e do
acolhimento a todos”, apontou Francisco, desafiando os membros das forças da
ordem a “não perderem o ânimo”, apesar dos desafios atuais.
"Construir a paz não é uma tarefa fácil, sobretudo
pela guerra que endurece o coração e dissemina a violência e o ódio. Mas
continueis o vosso caminho, façais ressoar no mundo a esperança cristã da
vitória do amor sobre o ódio, da paz sobre a guerra”, exortou.
Este domingo, o jubileu das forças armadas vai prosseguir
com uma missa na Basílica de São Pedro presidida pelo secretário de Estado do
Vaticano, o cardeal Pietro Parolin.
O evento insere-se no Ano Santo Extraordinário da
Misericórdia, que a Igreja Católica vive até 20 de novembro, e no trigésimo
aniversário da promulgação da Constituição Apostólica ‘Spirituali Militum
Curae’.
Um documento “com a qual se dá uma nova regulamentação à
assistência espiritual aos militares”, do Papa São João Paulo II”.
Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia enfermeiro e cuidador do autor.
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