Durante a sua homilia na missa na Capela Santa Marta, no dia de hoje, 12 de
abril, o papa Francisco voltou a denunciar as perseguições aos cristãos e aos
que defendem a dignidade da pessoa humana.
Conforme a Agencia Ecclesia o teor da
homilia foi o seguinte:
“São homens e mulheres de todos os dias:
hoje, no dia de Páscoa, apenas três semanas atrás... aqueles cristãos que
festejavam a Páscoa no Paquistão foram martirizados justamente porque
festejavam Cristo Ressuscitado. E assim a história da Igreja avança, com os
seus mártires”, declarou, na homilia da Missa a que presidiu na capela da Casa
de Santa Marta.
Francisco recordou os cristãos dos primeiros séculos que eram
atirados aos leões no Coliseu de Roma, sublinhando que esse martírio continuou
na história.
“A perseguição, diria, é o pão de cada dia
na Igreja. Jesus disse-o”, observou.
Além dos cristãos que são mortos por causa da sua fé, o Papa
evocou os que são perseguidos “educadamente” porque querem manifestar o valor
de ser “filhos de Deus”.
Estas perseguições de “luva branca”,
disfarçadas “de cultura”, confinam os crentes num canto da sociedade ou
fazem-nos perder o trabalho por não aceitarem leis que “vão contra Deus
Criador”.
“É quando o homem não é perseguido por
confessar o nome de Cristo, mas porque quer ter e manifestar os valores do
Filho de Deus. É uma perseguição contra Deus Criador na pessoa de seus filhos”,
precisou o pontífice argentino.
Francisco sustenta que se trata de uma
“perseguição que tira a liberdade, inclusive de objetar com a consciência”.
O Papa contestou as “potências” que querem
impor “comportamentos e leis contra a dignidade”, numa “grande apostasia”.
Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de
Oliveira, enfermeiro cuidador do autor.
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