Pareciam
dois irmãos...
Sobre
“seu” José Siqueira,
Escrevi
em outro lugar,
Ter
sido, quando jovem,
Excelente
jogador de futebol.
Crônicas
sobre isto,
Escrevi
e deixei lá,
No
bar do “Carlinhos”, em Pontal!
Sobre
ter sido,
Esposo
terno e paciente,
Dedicado
e cuidadoso,
Escrevi
também,
E
lhe deixei cópia,
Quando
ainda era viva,
Sua
querida esposa!
Agora,
com o seu falecimento,
Neste
dia 8 de abril de 2016,
Relembro,
O
relacionamento pai e filho,
Que
tivera, sobretudo, com o mais velho,
O
João Luís (que me desculpe o seu irmão,
Fábio
José, porque conheci mais o primeiro que o segundo
Cuja
amizade é nova,
De
mais de 20 anos).
Pai
e filho, Zé e João,
Eram
como que dois irmãos: mas,
Era
pai pra cá, era pai pra lá,
Combinavam
assistir jogo do Comercial F.C.,
Conversavam
sobre o Corinthians apaixonadamente!
Ninguém
diria tratar-se de pai e filho
Eu
mesmo várias vezes,
Ouvi
de jovens admirados disso, dizendo:
“Gostaria
de ter um pai como esse,
Amigo,
que sabe conversar com a gente,
Qualquer
assunto”!
Ele
mais ouvia do que falava.
Quando
falava, o fazia baixo
Sem
impor sua autoridade.
Antes,
a ganhava merecidamente!
Num
dia da semana,
O
João lhe dizia:
“Ô
pai, cê faz aquele arroz soltim,
aquele
bife acebolado
e
aquela salada de alface com cebola”?
E
lá estava feito,
Para
o bom apetite do João!
Aos
domingos:
“Ô
pai, cê faz aquele macarrão,
E
compra aquele frango assado”?
Quem
não viu pai e filho,
Tocando:
ele, violão
E
o João, tocando timba,
Animando
com outros uma celebração eucarística!
Ou,
ainda, uma apresentação de choro,
Com
“seu” Zequinha, seus parceiros e o João?
Quantas
eu ouvi e vi,
No
salão paroquial da paróquia São Pedro Apóstolo,
Quando
o choro era alegria,
Era
dança, era festa...
Sobrou,
agora
O
choro da tristeza
E
da saudade!
Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia enfermeiro, autor e amigo de João Luís.
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