Nome, segundo HOUAISS é:
“antropônimo dado a uma criança ao nascer, no batismo ou em outra ocasião
especial, de acordo com a cultura e os costumes de cada povo pelo qual ela é
conhecida e chamada”; ou, também, “nome dado a uma criança ao nascer, nome
batismo, nome cristão”.
No período de cristandade, como no
Brasil de 1500 até metade do século XX, davam-se nomes a lugares
recém-descobertos de acordo com o dia litúrgico da igreja católica. Assim, por
exemplo, São Paulo, por ter sido fundada no dia da conversão de São Paulo
(25/01); Montepascoal, por ter sido descoberto no domingo de Páscoal, etc... Os
nomes pessoais eram dados pelos pais segundo o nome do santo daquele dia, por
exemplo: Antônio, por ter nascido no dia de Santo Antônio (13/06); João Batista
(24/06); Pedro (29/06); Imaculada Conceição (08/12); Maria de Guadalupe
(12/12); etc.
Na modernidade, os pais passaram a
escolher como nome para seus filhos, nomes de artista de cinema, nomes de
cantores, nomes de jogadores de futebol, nomes de produtos, dos mais diferentes
e, até impróprios para servirem de nomes pessoais.
Acerca de vinte e três anos atrás
batizei, numa fazenda do município de Tangará da Serra – MT dezessete crianças
(Claro! Com licença do devido Pároco desta imensa paróquia, confiada aos padres
jesuítas).
Perguntei ao pai da criança que nome
ela receberia. Ele prontamente respondeu-me:
- Suvinil!
Pensei
que não tivesse ouvido direito o nome e então perguntei-lhe novamente. Mas
depressa ainda confirmou-me o nome, soletrando as sílabas:
Quis rir, mas a cerimônia fez-me rir
só depois de tê-la terminado.
Hoje, felizmente, os pais, ao
registrarem seus filhos são alertados a não colocarem nos mesmos, nomes que
possam expô-los, no futuro, ao ridículo e à chateação.
Afinal, o nome da pessoa deve ser
sempre visto, pronunciado com muito respeito. Ele é a identidade sagrada,
inviolável da pessoa e importa sempre ser reverenciado.
Digitou este artigo: Vinicius Maniezo Garcia (Enfemeiro e Cuidador do Autor).
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