Neste dia 25, em Nova York, o papa cumpriu o seguinte programa:
primeira visita à sede da ONU, contando a saudação e discurso do Santo Padre; a
seguir, participou do encontro interrreligioso no memorial do Ground Zero,
lembrando as vítimas dos ataques de 11 de setembro de 2001; visitou a escola
católica Nossa Senhora Rainha dos Anjos e encontrou-se com as crianças e
famílias de imigrantes no Harlem. O dia se encerrou com a Missa celebrada no
Madison Square Garden.
No
seu discurso à ONU o “papa Francisco fez uma
ampla defesa dos direitos humanos e da proteção ao meio ambiente. Ele fez
críticas ao lucro indiscriminado de organismos financeiros que não estão
submetidos ao interesse coletivo, defendendo, inclusive, a regulação desses
organismos. O Papa discursou diante de 150 chefes de Estado e de governo, entre
eles a presidenta Dilma Rousseff, reunidas na Cúpula das Nações Unidas para o
Desenvolvimento Sustentável.
Ele chamou a gestão econômica global de
'"irresponsável" e disse que a economia mundial não deve ser guiada
pela ambição e riqueza. Defendeu que os organismos financeiros internacionais
devem se comprometer com o financiamento do desenvolvimento sustentável dos
países. "Os organismos financeiros internacionais deveriam promover o progresso,
ao invés de submeter as populações a mecanismos de maior pobreza, exclusão e
dependência", declarou.
Durante os 35 minutos de discurso, o Papa tocou em
vários pontos presentes na Agenda de Desenvolvimento Sustentável Pós-2015, a chamada
Agenda 2030. Em diversos momentos chamou os líderes a combater a exclusão
social e cobrou, dos países mais desenvolvidos, maior comprometimento com a
principal meta do documento: a eliminação da pobreza extrema do mundo.” (EBC,
25 de setembro de 2015).
Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia enfermeiro e cuidador do autor.
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