quinta-feira, 3 de setembro de 2015

GRITO DOS EXCLUÍDOS (Serie 71, 4°)


http://www.adital.com.br/arquivos2/2015/
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             No próximo dia sete de setembro, vamos celebrar o 21° Grito dos Excluídos.
            Neste ano o tema é “A vida em primeiro lugar”. O lema é “Que país é esse que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”.
            Mas seu objetivo geral é “Valorizar a vida e anunciar a esperança de um mundo melhor, construindo ações a fim de fortalecer e mobilizar pessoas para atuar nas lutas populares e denunciar as injustiças e os males causados por esse modelo econômico neoliberal e excludente, ocupando ruas e praças por liberdade e direitos” (ADITAL, 03/09/2015)
            Como lembra o texto da CNBB, “as respostas vêm do dia a dia, das periferias, onde sobrevivem as famílias pobres, das juventudes que sofrem as retaliações e as exclusões de uma sociedade elitista e seletiva, dos negros e periféricos vítimas das drogas e do sistema”, pontua o sacerdote padre Gianfranco Graziola”.
            Se, em plano nacional, este é o 21° Grito, na arquidiocese de Ribeirão Preto não podemos nos esquecer de um grito, ou melhor, de uma homilia acontecida há 46 anos (07/09/1969), feita pelo padre Hélio (“Helinho”) Soares do Amaral (Sacramentino) em Altinópolis. Acusado de subversivo, de comunista... Ficou preso e sofreu os piores maus tratos no Presídio Tiradentes em São Paulo, na mesma cela em que estavam presos os frades dominicanos: Ivo, Fernando, Tito e Betto. Sua marga experiência e seu testemunho cristão estão descritos num texto de 2014: Pavilhão dos Escravos. São Paulo: Rio de Janeiro, ed. Livre Expressão, 2014.

            O professor Hélio está vivo, trabalha sem perder a esperança, não obstante o contrário de que um mundo melhor é possível.

Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia, enfermeiro e cuidador do autor.

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