terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O JANEIRO ECUMÊNICO DO PAPA (Serie 71, 139°)


Conforme a Agência Ecclesia "o Papa quer dedicar o primeiro mês de 2016 à oração pelo diálogo e pela paz entre os povos e as diferentes religiões.
De acordo com o serviço informativo da Santa Sé, a intenção proposta ao Apostolado de Oração inspira-se na recente mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz, que será celebrado no próximo dia 1 de janeiro.
No texto, o Papa argentino refere que na base de todos os conflitos humanos está a “indiferença” que marca as relações entre as pessoas, na sociedade atual.
E “a primeira forma de indiferença na sociedade humana é a indiferença para com Deus, da qual deriva também a indiferença para com o próximo e a criação”, escreve, no documento, intitulado “Vence a indiferença e conquista a paz”.
No que toca à intenção pela evangelização para o mês de janeiro, o Papa propõe às comunidades cristãs rezarem pelo ecumenismo, na senda da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos que, como habitualmente, vai ter lugar no final de janeiro.
“Para que, através do diálogo e da caridade fraterna, com a graça do Espírito Santo, sejam superadas as divisões entre os cristãos”, pode ler-se.
A 31 de dezembro, Francisco preside à habitual oração no último dia do ano na Basílica do Vaticano, com início marcado para as 17h00 (menos uma em Lisboa).
A celebração inclui, à imagem do que acontece em milhares de igrejas por todo o mundo, a proclamação do ‘Te Deum’ (nós te louvamos, Senhor), um dos mais antigos hinos litúrgicos que é cantado em celebrações solenes de ação de graças.

O Papa preside depois à missa a 1 de janeiro de 2016, por ocasião do Dia Mundial da Paz, às 10h00 de Roma".

Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia enfermeiro e cuidador do autor.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

JOVENS DE TAIZÉ (Serie 71 anos, 138°)

 
Começou, hoje, em Valencia (Espanha) o Encontro Europeu de Jovens, promovida pela comunidade ecumênica de Teizé (França).
A mensagem, enviada através do secretário de Estado do Vaticano, elogia a decisão dos participantes nesta etapa da ‘Peregrinação da Confiança na Terra’ de dedicar estes dias, na passagem de ano, para aprofundar o tema da misericórdia.
“Também vós desejais que a Misericórdia se manifeste em todas as suas dimensões, inclusive sociais. O Papa encoraja-vos a continuar neste caminho, a ter a coragem da Misericórdia, que vos conduzirá não somente a recebê-la para vós mesmos, na vossa vida pessoal, mas também a estar próximos daqueles que estão em dificuldade”, refere o texto.
Francisco recorda depois o irmão Roger, fundador da Comunidade de Taizé, que faleceu em 2005.
“Ele amava os pobres, os mais desfavorecidos, os que aparentemente não contam nada e soube demonstrar através da sua vida que a oração se conjuga com a solidariedade humana”



 Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor. 



“A MISSA DO GALO” DO PAPA (Serie 71 anos, 137°)


 Nesta segunda feira, dia 28 de dezembro, Losservatore Romano  publicou as seguintes anotações sobre a missa do papa Francisco na Basílica do Vaticano:
“A prece em aramaico, língua antiga actualmente falada nalgumas aldeias na Síria e no Iraque, para que «incrédulos e pecadores, iluminados pela luz da verdade, se unam ao Senhor em pensamentos e obras», nas orações da missa da noite de Natal em São Pedro, seguiu-se à recordação, em chinês, «pelos pobres e os últimos da terra» e, em francês, aos votos a fim de que «legisladores e governantes sirvam a dignidade de cada pessoa e a paz dos povos». As cinco intenções de oração relançaram imediatamente a essência da homilia de Francisco, com a exortação a deixar de lado «dúvida e indiferença» para «cultivar um forte sentido da justiça».
Exprimiram, inclusive com gestos, a mensagem do Papa quinze crianças que, juntamente com ele, prestaram homenagem à imagem do Menino Jesus posta no trono diante do altar da Confissão. Precisamente no início da celebração os pequeninos – de seis a onze anos – depuseram uma composição floral, depois que Francisco levantara o véu que cobria a imagem, beijando-a e incensando-a.
Seis das populações com as quais Francisco se encontrou durante o ano, nas suas viagens apostólicas, foram representadas pelas crianças. Eram Vincent do Quénia, Cynthia do Uganda, Ghinave da República Centro-Africana, Gian Andrhie e Ashly Elias das Filipinas, Oliver Nicol e Mariangela Dewmini do Sri Lanka, e Nicholas e Xavier dos Estados Unidos da América. E ofereceram flores ao Menino também três irmãozinhos – Jerónimo, Sebastian e Fátima – dando as boas-vindas ao Papa ao México. Faziam parte do colorido e vivaz grupo também a belga Pia Rosa e os italianos Samuel e Davide.
A missa teve início às 21h30 com o canto da Kalenda, que o Pontífice ouviu diante do altar da Confissão. Durante o canto do Glória as luzes da basílica acenderam-se e os sinos dobraram. Depois, os dons do ofertório foram apresentados ao Papa por algumas famílias, e os cantos executados pelo coro da Capela Cistina”.

 Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor. 


domingo, 27 de dezembro de 2015

SAGRADA FAMÍLIA (Serie 71, 136°)


“O Papa Francisco recordou hoje no Vaticano a festa da Sagrada Família, no primeiro domingo após o Natal, e criticou as dificuldades que são impostas às famílias de todo o mundo.
“Gostaria de saudar [as famílias] com todo o afeto e reconhecimento, especialmente neste nosso tempo, no qual a família está sujeita a incompreensões e dificuldades de vários tipos que as enfraquecem”, declarou, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a recitação do ângelus.
Depois da Missa a que presidiu na Basílica de São Pedro, para celebrar o Jubileu da Família no ano santo extraordinário da misericórdia, Francisco recordou todas as famílias com quem se encontrou ao longo do ano de 2015, em particular no encontro mundial de setembro, em Filadélfia, Estados Unidos da América.
O Papa propôs a todas as famílias a imitação dos “traços típicos” da Sagrada Família: “Recolhimento e oração, compreensão mútua e respeito, espírito de sacrifício, trabalho e solidariedade”.
Falando da família como uma “comunidade especial de vida e de amor”, Francisco convidou os católicos a ser “fermento do bem na sociedade”.
“Nossa Senhora e São José ensinam-nos a acolher os filhos como dom de Deus, a gerá-los e educa-los, cooperando de forma maravilhosa na obra do Criador e oferecendo ao mundo, em cada criança, um novo sorriso”, acrescentou.
A intervenção recordou a importância da família no amadurecimento dos filhos, num ambiente de “ternura”, “perdão” e “alegria”.
“A verdadeira alegria que se sente na família não é algo de casual e fortuito, é uma alegria fruto da harmonia profunda entre as pessoas”, observou.
O Papa pediu que as famílias abram a sua porta à “presença de Deus”, para que prevaleça a harmonia e não “o individualismo”.
“Que Jesus, Maria e José abençoem e protejam todas as famílias do mundo, para que nelas reine a serenidade e alegria, a justiça e a paz, que Cristo ao nascer trouxe como dom para a humanidade”, concluiu.
Já após a oração, Francisco saudou as famílias presentes na Praça de São Pedro, a quem agradeceu pelo seu “testemunho” de vida, rezando por elas.”
Citação:
·         Agência Ecclesia, 27 de dezembro de 2015.

Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia enfermeiro e cuidador do autor.

sábado, 26 de dezembro de 2015

“PAPA LEMBRA MÁRTIRES DE HOJE E CONVIDA AO PERDÃO” (Serie 71 anos, 135º)

Durante a recitação do Ângelus, no dia 26 de dezembro,  o papa disse: “Confiamos à Virgem Maria os que – e infelizmente são muitíssimos -, como Santo Estêvão, sofrem perseguições por causa da fé, os nossos tantos mártires de hoje”, desde a janela do apartamento pontifício perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro.
A intervenção convidou os católicos a “receber e dar o perdão”, vivendo assim no seu dia a dia com um espírito de misericórdia.
“Como o nosso Pai celeste, tornemo-nos também nós misericordiosos, para que através do perdão vençamos o mal com o bem, transformemos o ódio em amor e deixemos assim o mundo mais limpo”, apelou o Papa.
Para Francisco, as “trevas” do mal são vencidas pela “luz do amor, que supera o ódio e inaugura um mundo novo”.
O Papa disse que só a capacidade de pedir e oferecer o perdão é capaz de quebrar as “correntes do rancor”.
A intervenção surge dias depois de a comunidade cristã que vive no campo de refugiados de Mar Elias, no Iraque, ter enviado uma mensagem a perdoar os jihadistas do autoproclamado Estado Islâmico que os perseguiram, ameaçaram e conduziram à situação em que se encontram.
Francisco deixou votos de que a “contemplação do Menino Jesus”, nestes dias de celebração natalícia, inspire todos para uma “atitude de misericórdia e de amor”, nas famílias, nas comunidades católicas e em toda a sociedade.

1. Agencia Ecclesia 26/12/2015


Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor. 




sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

MENSAGEM DO PAPA (Serie 71, 134°)



  Conforme a Agência Ecclesia, no dia 25 de dezembro, dia de Natal, o Papa Francisco enviou a seguinte mensagem:
“Só a Misericórdia de Deus pode libertar a humanidade de tantas formas de mal – por vezes monstruosas – que o egoísmo gera nela. A graça de Deus pode converter os corações e suscitar saídas em situações humanamente irresolúveis”, declarou, na sua Mensagem de Natal, desde a varanda da Basílica de São Pedro.
Francisco sustentou que o Natal, mais do que um evento do passado, é “um acontecimento que se renova em cada família, em cada paróquia, em cada comunidade que acolhe o amor de Deus encarnado em Jesus Cristo”.
“Juntamente com os pastores, prostremo-nos diante do Cordeiro, adoremos a Bondade de Deus feita carne e deixemos que lágrimas de arrependimento inundem os nossos olhos e lavem o nosso coração”, apelou.
Já após a bênção ‘urbi et orbi’ [à cidade (de Roma) e ao mundo], o Papa dirigiu a sua saudação natalícia a todas as pessoas presentes na Praça de São Pedro e a quem acompanhava a cerimónia através da media.
“É o Natal do Ano Santo da Misericórdia, por isso desejo que todos possam acolher na sua própria vida a misericórdia de Deus, que Jesus Cristo nos deu, para sermos misericordiosos com os nossos irmãos: assim faremos crescer a paz”, disse.
A intervenção concluiu-se com votos de “Bom Natal”.


Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia, enfermeiro e cuidador do autor.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

NATAL: IGREJA CELEBRA NASCIMENTO DE JESUS NUMA DATA SIMBÓLICA (Serie 71 anos, 133°)

 Segundo a Agencia Ecclesia, a celebração do Natal, que no Cristianismo assinala o nascimento de Jesus, inicia-se um pouco por todo o mundo na noite anterior ao dia 25, seguindo uma tradição que remonta aos primórdios da Igreja de Roma.
Esta não é a primeira festa cristã, dado que as primeiras comunidades celebravam a fé na ressurreição, em volta da Páscoa, mas já no século III Hipólito de Roma, no seu comentário ao livro do profeta Daniel, afirmava que Jesus nasceu a 25 de dezembro, dia em que se celebrava a dedicação do Templo de Jerusalém.
A festa do Natal assumiu uma forma definida no séc. IV, quando tomou o lugar da festa romana do ‘Sol invencível’, no mesmo dia 25 (VIII Kalendas Januarias: no oitavo dia antes do dia 1 de janeiro), uma data com um simbolismo próprio.
Ainda hoje, na liturgia católica, se recita a chamada “calenda”, como anúncio do nascimento de Jesus, que a oração coloca na época da 194ª Olimpíada e no ano 752 da fundação de Roma, entre outras referências históricas.
Para afastar os fiéis da prática das festas pagãs, a Igreja quis ressaltar que a verdadeira luz que ilumina todo homem é Cristo e a celebração de seu nascimento é a solenidade própria para afirmar a fé no mistério da Encarnação, contra as grandes heresias cristológicas dos séculos IV e V, solenemente afirmada nos quatro concílios ecuménicos de Niceia, Éfeso, Calcedónia e Constantinopla.
A Missa do Galo, celebrada à meia-noite, assinala a hora em que, segundo a tradição, teria nascido Jesus.
Liturgicamente, a solenidade é caracterizada por três missas: a da Meia-Noite (‘in galli cantu’), que remontará ao Papa Sisto III, por ocasião da reconstrução da basílica liberiana no Esquilino (Santa Maria Maior), depois do concílio de Éfeso, em 431; a da Aurora (‘in aurora’), originariamente em honra de Santa Anastácia, que tinha um culto celebrado com solenidade em Roma no século VI e, na liturgia atual, conserva ainda uma oração de comemoração; a do dia (‘in die’), a que primeiro foi instituída, no séc. IV.
            Para lá desta ligação histórica original a Roma, o Natal é uma festa culturalmente muito marcada pela tradição medieval do presépio e do Menino Jesus.
No ano de 1223, São Francisco de Assis decidiu celebrar a Missa da véspera de Natal com os cidadãos de Assis de forma diferente: assim, em vez de ser celebrada no interior de uma igreja, foi celebrada numa gruta, que se situava na floresta de Grécio, perto da cidade. Francisco transportou para essa gruta um boi e um burro reais e feno, para além disto também colocou na gruta as imagens do Menino Jesus, da Virgem Maria e de S. José.
O Papa Francisco, que se inspirou no santo de Assis para a escolha do seu nome, fala do presépio como o lugar onde falam a “ternura de Deus” e a “misericórdia divina”.
“O Senhor, quando nasceu, estava ali, na manjedoura, e ninguém se apercebia de que era Deus. Neste Natal, gostaria que o Senhor nascesse no coração de cada um de nós, escondido”, disse, numa celebração com pobres ajudados pela Cáritas de Roma, uma semana antes do Natal.


 Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor.