“ A porta é
serventia da casa”. Na verdade, ela tem muitas serventias: ela acolhe
(“Entra”), ela protege (“aqui é mais seguro”), ela defende (inviolável), etc.
Em 1968,
visitei em Berlin Ocidental, uma instituição chamada “Porta Aberta”.
Destinava-se a acolher, com diferentes profissionais, pessoas que estavam
pensando firmemente em suicídio. Seu nome significava acolhimento
incondicional.
Na época,
Berlin possuía um alto índice de suicídios. A iniciativa veio oportunamente,
responder a esta necessidade de preservar vidas.
Neste
Jubileu, proposto pelo papa Francisco, fala-se de portas da caridade. Um novo
nome para responder à necessidade de caridade, de misericórdia que o mundo de
hoje necessita. O próprio papa nesse dia 18 de dezembro “abriu a porta da
caridade” no albergue “Don Luigi Di Liegro” e no refeitório “São João Paolo II”
na Estação Termini, do centro de Roma.
Falando na
ocasião o papa disse: "Quando nos aproximamos dos descartados da
sociedade, dos que sofrem, ali está Jesus". Deus vem salvar-nos, não
encontra melhor maneira para o fazer do que caminhar conosco", disse.
"Se queres encontrar Deus, procura-o
na humildade, procura-o na pobreza, onde ele está escondido: nos necessitados,
nos mais necessitados, os doentes, os que têm fome, os presos”. "Neste
Natal, gostaria que o Senhor nascesse no coração de cada um de nós",
desejou, com votos de "felicidade" para todos.
Digitou esse texto
Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor.
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