sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

PORTA ABERTA À CARIDADE (Serie 71 anos, 126°)


            “ A porta é serventia da casa”. Na verdade, ela tem muitas serventias: ela acolhe (“Entra”), ela protege (“aqui é mais seguro”), ela defende (inviolável), etc.
            Em 1968, visitei em Berlin Ocidental, uma instituição chamada “Porta Aberta”. Destinava-se a acolher, com diferentes profissionais, pessoas que estavam pensando firmemente em suicídio. Seu nome significava acolhimento incondicional.
            Na época, Berlin possuía um alto índice de suicídios. A iniciativa veio oportunamente, responder a esta necessidade de preservar vidas.
            Neste Jubileu, proposto pelo papa Francisco, fala-se de portas da caridade. Um novo nome para responder à necessidade de caridade, de misericórdia que o mundo de hoje necessita. O próprio papa nesse dia 18 de dezembro “abriu a porta da caridade” no albergue “Don Luigi Di Liegro” e no refeitório “São João Paolo II” na Estação Termini, do centro de Roma.
            Falando na ocasião o papa disse: "Quando nos aproximamos dos descartados da sociedade, dos que sofrem, ali está Jesus". Deus vem salvar-nos, não encontra melhor maneira para o fazer do que caminhar conosco", disse.
"Se queres encontrar Deus, procura-o na humildade, procura-o na pobreza, onde ele está escondido: nos necessitados, nos mais necessitados, os doentes, os que têm fome, os presos”. "Neste Natal, gostaria que o Senhor nascesse no coração de cada um de nós", desejou, com votos de "felicidade" para todos.


Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor. 




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