Durante a recitação do Ângelus, no dia 26
de dezembro, o papa disse: “Confiamos à
Virgem Maria os que – e infelizmente são muitíssimos -, como Santo Estêvão,
sofrem perseguições por causa da fé, os nossos tantos mártires de hoje”, desde
a janela do apartamento pontifício perante milhares de pessoas reunidas na
Praça de São Pedro.
A intervenção convidou os católicos a
“receber e dar o perdão”, vivendo assim no seu dia a dia com um espírito de misericórdia.
“Como o nosso Pai celeste, tornemo-nos
também nós misericordiosos, para que através do perdão vençamos o mal com o
bem, transformemos o ódio em amor e deixemos assim o mundo mais limpo”, apelou
o Papa.
Para Francisco, as “trevas” do mal são
vencidas pela “luz do amor, que supera o ódio e inaugura um mundo novo”.
O Papa disse que só a capacidade de pedir
e oferecer o perdão é capaz de quebrar as “correntes do rancor”.
A intervenção surge dias depois de a
comunidade cristã que vive no campo de refugiados de Mar Elias, no Iraque, ter
enviado uma mensagem a perdoar os jihadistas do autoproclamado Estado Islâmico
que os perseguiram, ameaçaram e conduziram à situação em que se encontram.
Francisco deixou votos de que a
“contemplação do Menino Jesus”, nestes dias de celebração natalícia, inspire
todos para uma “atitude de misericórdia e de amor”, nas famílias, nas
comunidades católicas e em toda a sociedade.
1. Agencia Ecclesia 26/12/2015
1. Agencia Ecclesia 26/12/2015
Digitou esse texto
Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor.
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