domingo, 20 de dezembro de 2015

O PAPA E OS SINAIS DE PAZ (Serie 71, 131°)


Neste domingo, dia 20, à hora do Ângelus o papa Francisco, entre outras coisas, falou dos sinais de paz presentes na Síria e na Líbia entre a Guatemala e a Costa Rica, diante de milhares de fiéis presentes na Praça de São Pedro.
“Hoje é-me caro exprimir um pensamento para a amada Síria, manifestando vivo apreço pelo entendimento a que a comunidade internacional acabou de chegar”, disse.
Os membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovaram esta sexta-feira, de forma unânime, uma resolução que pode levar ao início das negociações entre governo e oposição no país, e a um cessar-fogo em simultâneo, a partir de janeiro.
“Encorajo todos a seguir com generosa determinação o caminho para o fim da violência e uma solução negociada, que leve à paz”, pediu Francisco.
A guerra na Síria arrasta-se desde março 2011 e já causou a morte a 250 mil pessoas, tendo deixado milhões de deslocados internos e refugiados, segundo a ONU.
O Papa deixou depois uma saudação aos responsáveis políticos da Líbia, onde o “recente compromisso assumido entre as várias partes para um governo de unidade nacional convida à esperança para o futuro”.
Francisco elogiou ainda o “compromisso de colaboração” entre os governos da Costa Rica e da Nicarágua, depois de ambos terem anunciado a sua decisão de respeitar a sentença determinada nesta quarta-feira pelo Tribunal Internacional de Justiça em relação à soberania costa-riquenha sobre um pequeno território fronteiriço em disputa.
“Que um renovado espírito de fraternidade reforce ainda mais o diálogo e a cooperação recíprocas [Costa Rica-Nicarágua], bem como entre todos os países da região”, apelou.
A intervenção recordou as recentes cheias na Índia, que provocaram centenas de mortos e afetaram milhões de pessoas.
O Papa rezou pelas vítimas desta “calamidade” e confiou-as à “misericórdia de Deus”.
No último domingo do Advento, tempo de preparação para as celebrações natalícias no calendário católico, Francisco deixou votos de “um Natal cheio de esperança e de espanto, do espanto que Jesus nos dá, cheio de amor e de paz”.
A catequese dominical falou da necessidade do “espanto” perante o “outro”, a “história” e a “Igreja”.
“Só com o coração de Maria, a humilde e pobre filha de Sião que se tornou mãe do filho do Altíssimo, é possível exultar e alegrar-se pelo grande dom de Deus e a sua surpresa imprevisível”, disse.
O encontro contou com a tradicional presença, neste quarto domingo do Advento, das crianças de Roma, que traziam consigo as imagens do Menino Jesus que vão colocar no presépio, para que o Papa as abençoasse.
“Caras crianças, quando rezarem diante do vosso presépio, lembrem-se também de mim, como eu me lembro de vocês. Agradeço-lhes, um bom Natal”, desejou.

Referência:

- Agência Ecclesia. 20 de dezembro de 2015.

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