Neste domingo, dia
20, à hora do Ângelus o papa Francisco, entre outras coisas, falou dos sinais
de paz presentes na Síria e na Líbia entre a Guatemala e a Costa Rica, diante
de milhares de fiéis presentes na Praça de São Pedro.
“Hoje é-me caro exprimir um pensamento para a amada Síria, manifestando
vivo apreço pelo entendimento a que a comunidade internacional acabou de
chegar”, disse.
Os membros do Conselho de Segurança da
Organização das Nações Unidas (ONU) aprovaram esta sexta-feira, de forma
unânime, uma resolução que pode levar ao início das negociações entre governo e
oposição no país, e a um cessar-fogo em simultâneo, a partir de janeiro.
“Encorajo todos a seguir com generosa
determinação o caminho para o fim da violência e uma solução negociada, que
leve à paz”, pediu Francisco.
A guerra na Síria arrasta-se desde
março 2011 e já causou a morte a 250 mil pessoas, tendo deixado milhões de
deslocados internos e refugiados, segundo a ONU.
O Papa deixou depois uma saudação aos
responsáveis políticos da Líbia, onde o “recente compromisso assumido entre as
várias partes para um governo de unidade nacional convida à esperança para o
futuro”.
Francisco elogiou ainda o “compromisso
de colaboração” entre os governos da Costa Rica e da Nicarágua, depois de ambos
terem anunciado a sua decisão de respeitar a sentença determinada nesta
quarta-feira pelo Tribunal Internacional de Justiça em relação à soberania
costa-riquenha sobre um pequeno território fronteiriço em disputa.
“Que um renovado espírito de
fraternidade reforce ainda mais o diálogo e a cooperação recíprocas [Costa
Rica-Nicarágua], bem como entre todos os países da região”, apelou.
A intervenção recordou as recentes
cheias na Índia, que provocaram centenas de mortos e afetaram milhões de
pessoas.
O Papa rezou pelas vítimas desta
“calamidade” e confiou-as à “misericórdia de Deus”.
No último domingo do Advento, tempo de
preparação para as celebrações natalícias no calendário católico, Francisco
deixou votos de “um Natal cheio de esperança e de espanto, do espanto que Jesus
nos dá, cheio de amor e de paz”.
A catequese dominical falou da
necessidade do “espanto” perante o “outro”, a “história” e a “Igreja”.
“Só com o coração de Maria, a humilde
e pobre filha de Sião que se tornou mãe do filho do Altíssimo, é possível
exultar e alegrar-se pelo grande dom de Deus e a sua surpresa imprevisível”,
disse.
O encontro contou com a tradicional
presença, neste quarto domingo do Advento, das crianças de Roma, que traziam
consigo as imagens do Menino Jesus que vão colocar no presépio, para que o Papa
as abençoasse.
“Caras crianças, quando rezarem diante
do vosso presépio, lembrem-se também de mim, como eu me lembro de vocês.
Agradeço-lhes, um bom Natal”, desejou.
Referência:
- Agência Ecclesia.
20 de dezembro de 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário