terça-feira, 8 de dezembro de 2015

OS SETE PAPAS DE HANS KÜNG (Serie 71 anos, 111º)

 
Acaba de ser publicado, um texto de Hans Küng, que é parte de suas memórias (foram originalmente publicadas em alemão, e agora, já tem tradução para o italiano), intitulado Sete papas. Como eu os vivi!
A apresentação da obra é de Rosino Gibellini, doutor em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e em filosofia pela Universidade Católica de Milão.[1] Segundo esse autor, essa recente obra de Küng, “causou uma boa impressão na Buchmesse 2015, a Feira do Livro de Frankfurt, entre os grandes livros de referência da literatura religiosa de língua alemã”.

1.     Pio XII

“Para ele é o papa dos seus anos de estudo na Gregoriana de Roma. É "um papa que calou".

2.     João XXIII

“Foi uma "eleição inesperada". Um belo capítulo, em que se apresenta João XXIII como um grande reformador da Igreja Católica: "Um papa que era cristão".

3.     Paulo VI

“É tratado em um capítulo denso e diferenciado, em que se percorre a liderança do Concílio e do pós-Concílio. Um capítulo que será muito discutido, pelas notas críticas que Küng move ao papa de Bréscia, embora reconheça que ele estendeu sobre ele e sobre a sua história "uma mão protetora", que o salvou como teólogo católico no seu caso, que poderia ter levado, talvez, até a excomunhão”.



4.     João Paulo I

 “É o "papa dos 33 dias", que também podia ser, nas expectativas de Küng, um papa das reformas”.

5.     João Paulo II

“Do qual se reconhece a grande capacidade de comunicação e a obra realizada, também recebe uma pesada crítica: "Um pontificado da restauração", e ainda: "Repressão por toda a linha". Um capítulo que será estudado atentamente por vaticanistas e historiadores”.

6.     Bento XVI

“Tratado em um capítulo diferente, em que se destaca com todos os detalhes a amigável visita de Küng e a amigável acolhida do Papa Ratzinger ao seu colega de Tübingen, até o insólito evento de um "papa emeritus".

       7.  Papa Francisco

Esse também é um capítulo bem articulado no seu desenvolvimento, em que se demonstra que Küng já teve diversos contatos com o papa atual.

            O apresentador conclui com uma questão pertinente: “Concluiu-se com um epílogo, que é intitulado: Que papado tem futuro?, em que Hans Küng retoma a tese já ilustrada em A Igreja de um papa pastor universal da cristandade, sem referência a poderes jurisdicionais (para toda a discussão, pode-se remeter a A teologia do século XX). O livro vai gerar discussão. É possível lê-lo com grande interesse, e também decorre dele, apesar das ressalvas críticas que percorrem o texto, o grande amor pela Igreja e pelo Evangelho”.

 Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor. 



[1] Os "sete papas" de Hans Küng. IHU. 03/12/2015

Nenhum comentário:

Postar um comentário