Acaba de ser publicado, um texto de Hans
Küng, que é parte de suas memórias (foram originalmente publicadas em alemão, e
agora, já tem tradução para o italiano), intitulado Sete papas. Como eu os
vivi!
A apresentação da obra é de Rosino
Gibellini, doutor em teologia pela Pontifícia Universidade
Gregoriana de Roma e em filosofia pela Universidade Católica de Milão.[1]
Segundo esse autor, essa recente obra de Küng, “causou uma boa impressão na
Buchmesse 2015, a Feira do Livro de Frankfurt, entre os grandes livros de
referência da literatura religiosa de língua alemã”.
1.
Pio XII
“Para ele é o papa dos seus anos de estudo na Gregoriana de
Roma. É "um papa que calou".
2.
João XXIII
“Foi uma "eleição inesperada". Um belo capítulo, em que se
apresenta João XXIII como um grande reformador da Igreja Católica: "Um
papa que era cristão".
3.
Paulo VI
“É tratado em um capítulo denso e diferenciado, em que se
percorre a liderança do Concílio e do pós-Concílio. Um capítulo que será muito
discutido, pelas notas críticas que Küng move ao papa de Bréscia, embora
reconheça que ele estendeu sobre ele e sobre a sua história "uma mão
protetora", que o salvou como teólogo católico no seu caso, que poderia
ter levado, talvez, até a excomunhão”.
4.
João Paulo I
“É o "papa dos 33
dias", que também podia ser, nas expectativas de Küng, um papa das
reformas”.
5.
João Paulo II
“Do qual se reconhece a grande capacidade de comunicação e a
obra realizada, também recebe uma pesada crítica: "Um pontificado da
restauração", e ainda: "Repressão por toda a linha". Um capítulo
que será estudado atentamente por vaticanistas e historiadores”.
6.
Bento XVI
“Tratado em um capítulo diferente, em que se destaca com
todos os detalhes a amigável visita de Küng e a amigável acolhida do Papa
Ratzinger ao seu colega de Tübingen, até o insólito evento de um "papa
emeritus".
7. Papa Francisco
Esse também é um capítulo bem articulado no seu
desenvolvimento, em que se demonstra que Küng já teve diversos contatos com o
papa atual.
O
apresentador conclui com uma questão pertinente: “Concluiu-se com um epílogo,
que é intitulado: Que papado tem futuro?, em que Hans Küng retoma a tese já
ilustrada em A Igreja de um papa pastor universal da cristandade, sem
referência a poderes jurisdicionais (para toda a discussão, pode-se remeter a A
teologia do século XX). O livro vai gerar discussão. É possível lê-lo com
grande interesse, e também decorre dele, apesar das ressalvas críticas que
percorrem o texto, o grande amor pela Igreja e pelo Evangelho”.
Digitou esse texto
Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário