No dia em
que o papa celebrou o seu 79º aniversario de vida, noticiou-se o reconhecimento
do segundo milagre realizado pela madre Teresa, e que, portanto a data de sua
canonização depende agora do próximo consistório.
O
beneficiário desse milagre foi um brasileiro, portador de uma grave doença no
cérebro e que obteve sua cura inexplicavelmente.
Traços biográficos
Ela nasceu
em Skopje (Macedónia), pequena cidade com cerca de vinte mil habitantes então
sob domínio otomano, a 26 de agosto de 1910, no seio de uma família católica
que pertencia à minoria albanesa, no sul da antiga Jugoslávia. A 25 de dezembro de 1928 partiu de Skopje
rumo a Rathfarnham, na Irlanda, onde se situa a Casa Geral do Instituto da
Beata Virgem Maria, para abraçar a Vida Religiosa, com o ideal de ser
missionária na Índia. Acabou depois por embarcar rumo a Bengala, passando por
Calcutá até Dajeerling, numa casa da Congregação fundada pela missionária Mary
Ward, onde escolheu o nome de Teresa. Madre Teresa absorveu o estilo de vida
bengali e, posteriormente, transmitiu-o às suas religiosas, quando fundou as
Missionárias da Caridade. O seu trabalho nas ruas de Calcutá centrou-se nos
pobres da cidade que morriam todas as noites, vestida com um sari branco,
debruado de azul, a imagem com que o mundo se habituou a vê-la. Rapidamente as
Missionárias da Caridade chegaram a milhares de religiosas em 95 países.
Quando
visitou a Índia, em 1964, Paulo VI recebeu pessoalmente Madre Teresa e 22 anos
depois João Paulo II incluiu, no programa da viagem apostólica àquele país, uma
visita à «Nirmal Hidray» - a “Casa do Coração Puro” – fundada pela religiosa e
conhecida, em Calcutá, como a “Casa do Moribundo”. A religiosa faleceu a 5 de
setembro de 1997, na casa geral da congregação que fundou, em Calcutá, aos 87
anos de idade. Foi beatificada por João Paulo II a 19 de outubro de 2003,
depois de o Papa polonês ter autorizado que o processo decorresse sem esperar
pelos cinco anos após a morte exigidos pela lei canónica.[1]
Digitou esse texto
Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor.
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