Misericórdia é um conceito muito rico, tem
muitos significados, dai não se esgotar num único sinônimo. Desde o anuncio
deste Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, o próprio papa e teólogos, tem
insistido na riqueza desta palavra.
Na ultima
quarta feira, dia 9 do corrente, o papa falou justamente sobre isto!
- Em primeiro lugar ele explicou o
significado do Ano Santo: “Queridos irmãos e irmãs, este Ano Santo nos é
oferecido para experimentarmos na nossa vida o toque doce e suave do perdão de
Deus, a sua presença próximo a nós e a sua proximidade sobretudo nos momentos
de maior necessidade”, -
- A seguir,
expos o porque deste ano santo: “A Igreja precisa desse momento extraordinário.
Não digo: é bom para a Igreja este momento extraordinário. Digo: a Igreja
precisa deste momento extraordinário. Na nossa época de profundas mudanças, a
Igreja é chamada a oferecer a sua contribuição peculiar, tornando visíveis os
sinais da presença e da proximidade de Deus. E o Jubileu é um tempo favorável
para todos nós, para que contemplando a Divina Misericórdia, que supera todo
limite humano e resplandece sobre a obscuridade do pecado, possamos nos tornar
testemunhas mais confiantes e eficazes”.
- O papa
sublinhou a ideia de Jesus Cristo com a própria Misericórdia: “Dirigir o olhar
a Deus, Pai misericordioso, e aos irmãos necessitados de misericórdia,
significa concentrar a atenção sobre o conteúdo essencial do Evangelho: Jesus,
a Misericórdia feita carne, que torna visível aos nossos olhos o grande
mistério do Amor trinitário de Deus. Celebrar um Jubileu da Misericórdia
equivale a colocar de novo no centro da nossa vida pessoal e das nossas
comunidades o específico da fé cristã, isso é, Jesus Cristo, o Deus
misericordioso.
- Por fim, o
papa concluiu, reforçando o que é essencial para Deus: “Este Jubileu, em suma,
é um momento privilegiado para que a Igreja aprenda a escolher unicamente
“aquilo que a Deus mais agrada”. E o que é aquilo que “a Deus mais agrada”?
Perdoar os seus filhos, ter misericórdia deles, a fim de que esses possam, por
sua vez, perdoar os irmãos, brilhando como tochas da misericórdia de Deus no
mundo. Isso é o que agrada mais a Deus”.
Digitou esse texto
Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor.
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