sexta-feira, 20 de maio de 2016

A COMPREENSÃO PARA COM O PECADOR ( Serie 71 anos, 282°)


Falando hoje, dia 20 de maio, na sua homilia na capela da casa de santa Marta, o papa Francisco afirmou:
 “Neste mundo em que vivemos, com esta cultura do provisório, a realidade do pecado é muito forte, mas Jesus, recordando Moisés, diz: ‘Se há dureza do coração, se há pecado, é possível fazer algo: o perdão, a compreensão, o acompanhamento, a integração, o discernimento destes casos... Mas a verdade não se pode vender nunca”,
Francisco comentava uma passagem do Evangelho que retrata as “ciladas” com que fariseus e doutores da lei tentam enganar Jesus, perguntando a Jesus se é lícito a alguém repudiar a própria esposa.
Para o Papa, esta é a “cilada da casuística”, montada por um “pequeno grupo de teólogos iluminados”, da qual Jesus escapa apontando para a “plenitude do matrimónio”
“Não são mais dois, mas uma só carne. Assim, ‘o homem não divida o que Deus uniu’. Seja no caso do levirato, seja neste, Jesus responde da verdade esmagadora, da verdade contundente – esta é a verdade! – da plenitude sempre! E Jesus nunca negocia a verdade”, declarou.
Francisco observou que a afirmação de Jesus sobre o matrimónio é a única verdade e “não existe outra”.
“Mas Jesus é tão misericordioso, tão grande, que jamais, jamais, fecha a porta aos pecadores”; acrescentou.
O Papa pediu que os teólogos e os fiéis em geral recusem cair na cilada da “equação matemática”, do “pode? ou não pode?”, abrindo-se a “horizontes maiores”, capazes de “amar a fraqueza humana”.
“Que Jesus nos ensine a ter, com o coração, uma grande adesão à verdade e também com o coração, uma grande compreensão e acompanhamento a todos os nossos irmãos que estão com dificuldades”, concluiu.[1]




Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor.






[1] Agencia Ecclesia. 20/05/2016

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