Numa audiência pública, hoje, 14 de maio,
no âmbito do Ano Santo da Misericórdia, na Praça de São Pedro, o Papa recordou
o Evangelho onde se encontram "pessoas doentes, demoníacas, pobres ou atribuladas
que se dirigem a Jesus com estas palavras: “Senhor, tende piedade!”" e
considerou que estas pessoas intuíam que em Jesus havia algo de extraordinário
que podia ajudá-las a sair da condição em que se encontravam.
"Jesus dava-Se conta desta súplica,
compadecia-Se da pessoa e respondia com um olhar de misericórdia e o conforto
da sua palavra. Ele convidava a pessoa a ter confiança n’Ele e, na base desta
fé, concedia quanto Lhe era pedido.
Para Jesus, sentir piedade equivale a compartilhar a situação
triste da pessoa que encontra e, ao mesmo tempo, empenhar-Se pessoalmente para
transformar a tristeza da pessoa em alegria", afirmou Francisco.
Lançando um convite aos cristãos a
cultivarem atitudes de piedade Francisco disse que a "piedade é
manifestação da misericórdia de Deus e aparece na lista dos dons do Espírito
Santo: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor
de Deus".
“Também nós somos chamados a cultivar em nós atitudes de
piedade diante de tantas situações da vida, repelindo de nós a indiferença que
impede de reconhecer as exigências dos irmãos que nos circundam e livrando-nos
da escravidão do bem-estar material.”
"Ao mesmo tempo, a piedade não deve ser confundida com a
compaixão que temos para com os animais que vivem conosco; pois, de facto,
acontece que, às vezes, temos este sentimento para com os animais, mas
permanecemos indiferentes diante dos sofrimentos dos irmãos”, referiu.
Depois, Francisco, disse de improviso: “Quantas vezes vemos
tantas pessoas apegadas aos gatos, cachorros e, depois, se esquecem de ajudar
os mais necessitados que lhes estão próximos?[1]”
Digitou esse texto
Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor.
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