Na sua
homilia, na Capela da Casa Santa Marta durante a celebração eucarística, hoje,
dia 6 de maio, o papa Francisco falou:
“Francisco explicou que a “alegria
fortalece a esperança”, e vice-versa, e com as duas as pessoas avançam num
“sair” de si porque a pessoa alegre “não se fecha”.
“A alegria humana pode ser extraída de
qualquer coisa, inclusive das dificuldades. Jesus, ao contrário, quer dar-nos
uma alegria que ninguém pode tirar, é duradoura até nos momentos mais
sombrios”, afirmou o Papa.
Na sua homilia, exemplificou com o que
aconteceu na Ascensão do Senhor quando os discípulos ficam a olhar “para o céu
com um pouco de tristeza” mas os anjos despertam-nos e segundo o Evangelho de
Lucas, “voltaram felizes, repletos de alegria”.
Francisco alertou também que uma alegria
sem esperança “é simples divertimento, passageira” e, por sua vez, a esperança
sem alegria “não vai além de um saudável otimismo” mas juntas fazem a
“explosão” que a Igreja, na liturgia, “quase grita, sem pudor”.
Na homilia, o Papa destacou também a
imagem da mulher no parto que Jesus usou com os discípulos antes da Paixão
sobre a tristeza que iriam sentir e transformar-se-ia “num grito de alegria”.
Para Francisco, essa é a imagem do Senhor
que “deve ajudar nas dificuldades” que, por vezes, são “árduas” e levam “a
duvidar da fé”.
“Depois da tempestade chega um homem novo,
como a mulher quando dá à luz. E Jesus diz que esta alegria e esperança são
duradouras, não passam”, disse
o Papa[1].
Digitou esse texto
Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor.
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