quinta-feira, 26 de maio de 2016

AOS QUE SE REPARTEM EM FAVOR DOS OUTROS (Serie 71 anos, 286°)

Na homilia da missa presidida pelo papa, hoje, 26 de maio, dia do santíssimo corpo e sangue de Cristo o papa Francisco Falou:
“Possa o gesto da procissão eucarística ser também resposta a esta ordem de Jesus. Um gesto para fazer memória dele; um gesto para dar de comer à multidão de hoje; um gesto para repartir a nossa fé e a nossa vida como sinal do amor de Cristo por esta cidade e pelo mundo inteiro.
O Papa falou dos pais e mães que se dedicam aos seus filhos, bem como dos “cidadãos responsáveis” que defendem a dignidade humana, em especial “dos mais pobres, marginalizados e discriminados”.
“Pensemos também em todos os santos e santas – famosos ou anónimos – que se ‘repartiram’ a si mesmos, a própria vida, para ‘dar de comer’ aos irmãos”, pediu.
A intervenção partiu de uma passagem da primeira carta de São Paulo aos Coríntios (século I): “Fazei isto em memória de Mim”
“Esta ordem de Cisto é referida duas vezes pelo apóstolo Paulo, quando narra à comunidade de Corinto a instituição da Eucaristia. É o testemunho mais antigo que temos das palavras de Cristo na Última Ceia”, explicou Francisco.
O Papa recordou que Jesus tinha pedido aos seus discípulos que alimentassem as “multidões cansadas e famintas”.
“Na realidade, é Jesus que abençoa e parte os pães até saciar toda aquela multidão, mas os cinco pães e os dois peixes são oferecidos pelos discípulos, e era isto o que Jesus queria: que eles, em vez de mandar embora a multidão, pusessem à disposição o pouco que tinham”, assinalou.
Francisco sublinhou que este milagre da multiplicação dos pães era um sinal do que Cristo “tem em mente realizar pela salvação de toda a humanidade”, com a ajuda dos seus discípulos, através da celebração da Eucaristia.
“Também isto é ‘fazer’ com Jesus, é ‘dar de comer’ juntamente com Ele”, precisou.
Para isso, realçou o Papa, é preciso passar sempre através dos “pequenos gestos” de oferecer e depois receber “o pão partido das mãos de Jesus”, para o distribuir.
“O próprio Jesus Se repartiu, e reparte, por nós. E pede que façamos dom de nós mesmos, que nos repartamos pelos outros”, insistiu.
Recordando a vida das primeiras comunidades cristãs, Francisco observou que a Eucaristia se tornou, desde o início, “o centro e a forma da vida da Igreja”.
Após a Missa teve lugar a procissão eucarística até à Basílica de Santa Maria Maior, onde o Papa esperava a chegada do Santíssimo Sacramento, que foi transportado ao longo da ‘Via Merulana’.


 Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor. 


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