Falando hoje
de manha, dia 12 de maio na Capela da Casa de Santa Marta durante a celebração eucarística
o papa Francisco disse:
“A
unidade das comunidades cristãs, das famílias cristãs, são o testemunho do
facto de Deus ter enviado Jesus” ao mundo.
Ainda assim, hoje, tal como no passado,
essa realidade tem sido “uma das coisas mais difíceis” de concretizar, lamentou
o Papa argentino.
“A nossa história, a história da Igreja,
tem-nos envergonhado muitas vezes, pois provocamos guerra contra os nossos
irmãos cristãos”, lembrou Francisco, dando como exemplo “a Guerra dos 30 anos”,
que no século XVII envolveu cristãos católicos e protestantes.
“Devemos pedir perdão ao Senhor por esta
história”, salientou o Papa, apelando à mudança não só no plano das comunidades
mas mesmo dentro das “instituições cristãos” e das “famílias”, meios onde “é
quase habitual que haja egoísmo, ciúmes, invejas e divisões”
“A língua é capaz de destruir uma família,
uma comunidade, uma sociedade. É capaz de semear ódio e guerras”, alertou
Francisco, desafiando os cristãos a buscarem “a graça da unidade”, nas suas
dioceses e paróquias[1].
Digitou esse texto
Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor.
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