quarta-feira, 11 de maio de 2016

FILHO DE DEUS, SEMPRE FILHO DE DEUS (Série 71, 273°)


Falando, nesta manhã do dia 11 de maio, na Praça São Pedro, na audiência geral das quartas-feiras, o Papa Francisco, afirmou:
“Pai Misericordioso” (‘Filho pródigo’) e disse que a condição de filhos de Deus “é fruto do amor do coração do Pai”, que supera os erros cometidos.
“Aos que fizeram escolhas erradas e não conseguem olhar para o futuro, a todos aqueles que têm fome de misericórdia e de perdão e acreditam não merecê-la, em qualquer situação da vida, não devo esquecer que jamais deixarei de ser filho de Deus, de um Pai que me ama e aguarda o meu retorno”.
Francisco explicou que o filho mais velho da parábola mostra que a lógica da recompensa faz “ignorar” que não se permanece na casa do pai para que “se obtenha algum benefício”, mas pela dignidade de filhos que compartilham as suas responsabilidades.
Ao contrário do filho mais novo, que pensa merecer “um castigo por causa dos pecados”, o filho maior esperava uma recompensa pelos seus serviços e essa “não é a lógica de Jesus”, comentou.
“A maior alegria de um pai é ver que os seus filhos se reconhecem irmãos”, alertou o Papa, pelo facto do filho mais velho não querer associar-se à festa do “pai misericordioso” após regresso do filho mais novo.
O Papa argentino disse que na Parábola do ‘Pai Misericordioso’ pensa nas mães e nos pais “apreensivos” quando os filhos se afastam “por estradas perigosas”, pensa nos párocos e nos catequistas que, “às vezes” se interrogam “se o seu trabalho foi em vão” e, ainda, em quem está na prisão “e pensa que sua vida acabou”.
Francisco comentou ainda que os filhos podem decidir unir-se ou rejeitar “a alegria do pai” e observou que a parábola tem um “final suspenso”, que é “um estímulo” para todos.
“Este Evangelho ensina-nos que todos necessitamos de entrar na casa do Pai e participar da sua alegria, da festa da misericórdia e da fraternidade. Abramos o nosso coração, para ser ‘misericordiosos como o Pai’”, realçou”.

Citação:
- Agência Ecclesia,11 de maio de 2016.


Digitou este artigo Vinicius Maniezo Garcia enfermeiro e cuidador do autor.

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