Outro dia me
tratei de Murilo Mendes e junto a essa memoria, liga-se à figura de Jorge de
Lima.
Quando eu
era estudante do curso clássico do Seminário Arquidiocesano de Brodowski, em
sessão do Grêmio Literário, recitei sua poesia O Rio de São Francisco – que,
infelizmente, já não é o mesmo, e já nem leito tem!
O poeta
alagoano (União dos Palmares, 23 de abril de 1993 – Rio de Janeiro, 15 de
novembro de 1953) foi um politico, médico, poeta, romancista, biografo,
ensaísta, tradutor e pintor brasileiro. Inicialmente autor de versos
alexandrinos, posteriormente transformou-se em um modernista.
Entre Murilo
Mendes e Jorge de Lima, na década de 30, surgiu uma grande amizade entre ambos,
dada a preocupação dos mesmo com a fé religiosa. Data deste período o livro de
ambos Tempo e eternidade. Já Murilo ao mesmo tempo, teve nesse sentido
muita influencia do artista plástico Ismael Nery (1900-1934).
Voltando ao
seu poema sobre O Rio de São Francisco, não vou transcreve-lo no momento para
não me estender. Prometo voltar a esse assunto. Uma vez que descobri haver um
artigo cujo titulo é: Imagens do velho chico na poesia brasileira” do Prof. Dr.
Jayro Luna (Jairo Nogueira Luna) – UPE (Univ. Est. De Pernambuco).
Obras de
Jorge de Lima:
a)
Poesia
XIV Alexandrinos (1914)
O Mundo do Menino Impossível (1925)
Poemas (1927)
Novos Poemas (1929)
O acendedor de lampiões (1932)
Tempo e Eternidade (1935)
A Túnica Inconsútil (1938)
Anunciação e encontro de Mira-Celi (1943)
Poemas Negros (1947)
Livro de Sonetos (1949)
Obra Poética (1950)
Invenção de Orfeu (1952)
B)Romances
Os anjos da noite Bizo (1934)
Calunga (1935)
A mulher obscura (1939)
Guerra dentro do beco (1950)
Digitou esse texto
Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor.
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