sábado, 31 de outubro de 2015

UM ANO SEM MANOEL DE BARROS (Serie 71, 59°)


            No dia 13 próximo, se completará o primeiro aniversario da morte de Manoel de Barros (1916- 2014). Essa data é muito importante por que marca, de um lado, a morte do poeta e de outro, a minha volta à atividade literária de tempos atrás. Ricardo Rodrigues de Oliveira, então meu enfermeiro, conseguiu me convencer de que poderia, não obstante minha total deficiência visual, iniciada em março de 2013, voltar a escrever: eu ditaria e ele digitaria os textos e, eventualmente, me auxiliaria em pesquisas. Foi assim,  que o primeiro texto, nesta condição, nasceu o artigo sobre o falecimento de Manoel de Barros.  Depois disso, juntou-se a esta mesma atividade o enfermeiro Vinicius Maniezo Garcia. Com essas quatro mãos é que surgiu o volume, de minha autoria, intitulado O cem dos setenta. Mas lembre-se de que o volume, embora encadernada, é constituída de paginas digitadas. Poucos exemplares: um para o autor, dois para os digitadores, um para a biblioteca do Seminário Arquidiocesano de Brodowski, outro para a Casa da Cultura “Dr. Paulo Portugal” de Jardinópolis– SP  e mais um para dois ou três amigos.
            Volto agora, ao mencionado artigo de um ano atrás, porém, só recordando a biografia de Manoel de Barros.
            Neste dia 13/11/2014, faleceu em Campo Grande Manoel de Barros.       
Este grande poeta – pouco conhecido – admirador do Pe. Antônio Vieira, -”encantador de palavras”-, nasceu em Cuiabá – MT, no Beco da Marinha, à beira do Rio Cuiabá, em 19 de dezembro de 1916.
          Morou em Corumbá - MS – e, ultimamente, em Campo Grande – MS.
          Foi advogado, fazendeiro e poeta, descoberto aos setenta anos de idade! Seu nome completo era Manoel (daí o apelido familiar de Néquinho) Wenseslau Leite de Barros.
         Aos 8 anos foi para o Colégio interno em Campo Grande e, depois, foi para o Rio de Janeiro onde se formou em Direito em 1949.
          Passou uns tempos na Bolívia e no Peru seguindo depois para Nova Iorque, onde estudou cinema e pintura.
          Voltando para o Rio de Janeiro, conheceu a mineira Stella com a qual se casou. Tiveram três filhos: Pedro, João e Martha.
          Graças a Millor Fernandes, Fausto Wolff, Antônio Houaiss, João Antônio e outros tornou-se conhecido nacional e internacionalmente.
          Chegou-se a compará-lo, na poesia, ao que fez, na prosa, Guimarães Rosa: revolução na poesia!


 Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor. 


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