Segundo a agencia Ecclesia, nesse dia 14
de outubro, foram publicados novos relatórios, em que multiplicam observações
sobre a necessidade de uma “intervenção magisterial” para clarificar a posição
da Igreja sobre família e casamento. “O anúncio do Evangelho da família exige
hoje uma intervenção magisterial que possa tornar mais coerente e possa
simplificar a atual doutrina teológica-canónica sobre o casamento”, pode ler-se
nos documentos, divulgados pela sala de imprensa da Santa Sé.
Vários
participantes esperam que exista, no final dos trabalhos, um “documento
magisterial” e alguns propõem que após a assembleia se abra um período de
“paciente busca comum” teológica e pastoral sobre a família.
Um sucinto
comunicado, resume, o que se está pedindo nos documentos sinodais: um texto
pede “misericórdia para os filhos que sofrem as consequências da violência
familiar, o abandono, o divórcio dos seus pais”; o outro afirma que “Temos de ser realistas
sobre os problemas matrimoniais e não apenas encorajar simplesmente as pessoas
a permanecer juntas”; num terceiro, o
divórcio é colocado ao lado da poligamia e da submissão da mulher como um dos
frutos do “pecado”, que desviou a humanidade do plano de Deus, de matrimónio
“indissolúvel” e de “igualdade” entre homem e mulher.
Várias
propostas rejeitam a linguagem excessivamente “jurídica” sobre o casamento,
pedindo antes que se apresente a proposta da Igreja como “graça, bênção, uma
aliança de amor”, um “dom de Deus”.
Os
participantes lamentaram a falta de uma “teologia da família”, por causa da
centralização do debate no casamento e na moral, que leva a “repetir coisas
óbvias, sem ideias chave e mobilizadoras”.
Tendo em
vista o texto final do Sínodo 2015, pede-se que se use uma linguagem “clara e
simples” que evite “ambiguidades e equívocos”, superando “falsas oposições”.
*Ecclesia 14/10/2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário