quarta-feira, 14 de outubro de 2015

O SÍNODO DIA-A-DIA (10) - (Serie 71 anos, 40°)

 
Segundo a agencia Ecclesia, nesse dia 14 de outubro, foram publicados novos relatórios, em que multiplicam observações sobre a necessidade de uma “intervenção magisterial” para clarificar a posição da Igreja sobre família e casamento. “O anúncio do Evangelho da família exige hoje uma intervenção magisterial que possa tornar mais coerente e possa simplificar a atual doutrina teológica-canónica sobre o casamento”, pode ler-se nos documentos, divulgados pela sala de imprensa da Santa Sé.
            Vários participantes esperam que exista, no final dos trabalhos, um “documento magisterial” e alguns propõem que após a assembleia se abra um período de “paciente busca comum” teológica e pastoral sobre a família.
            Um sucinto comunicado, resume, o que se está pedindo nos documentos sinodais: um texto pede “misericórdia para os filhos que sofrem as consequências da violência familiar, o abandono, o divórcio dos seus pais”;  o outro afirma que “Temos de ser realistas sobre os problemas matrimoniais e não apenas encorajar simplesmente as pessoas a permanecer juntas”;  num terceiro, o divórcio é colocado ao lado da poligamia e da submissão da mulher como um dos frutos do “pecado”, que desviou a humanidade do plano de Deus, de matrimónio “indissolúvel” e de “igualdade” entre homem e mulher.
            Várias propostas rejeitam a linguagem excessivamente “jurídica” sobre o casamento, pedindo antes que se apresente a proposta da Igreja como “graça, bênção, uma aliança de amor”, um “dom de Deus”.
            Os participantes lamentaram a falta de uma “teologia da família”, por causa da centralização do debate no casamento e na moral, que leva a “repetir coisas óbvias, sem ideias chave e mobilizadoras”.
            Tendo em vista o texto final do Sínodo 2015, pede-se que se use uma linguagem “clara e simples” que evite “ambiguidades e equívocos”, superando “falsas oposições”.
*Ecclesia 14/10/2015

 Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor. 

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