Esta fenomenologia do olhar, foi obra de
Pedro Laín Entralgo[1].
Nascido na Espanha (15 de Fevereiro 1908-5 Junho de 2001) foi um pesquisador
médico.
Ele ganhou o Príncipe de
Astúrias prêmio de Comunicação e Humanidades em1989 e foi premiado
com o Prémio
Internacional Menéndez Pelayo, em 1991. Em 1964, ele entrou para a
Academia Real da História. Em 1982 e 1987, ele presidiu a Real Academia
Espanhola da Língua Espanhola. Ele era um membro honorario da Real Academia
Nacional de Medicina desde 1946, e também membro da Sociedade
Internacional para a História da Medicina. Pedro Laín publicou muitas
obras importantes, entre elas o "Historia universal de la Medicina".
Segundo ele, o olhar é, antes de tudo, um
ato expressivo, uma expressão.
Ha diferentes tipos de olhar, segundo a
sua intenção e profundidade. Segundo a sua intenção, o olhar pode ser: instigador, objetivante em sentido estrito
(com mil possíveis espécies de intenção objetivadora: olhares táteis,
prendedores, desafiadores, evolventes ou aberto, petititvo ou instante, efusivo
ou oblativo.
Segundo a profundidade, pode ser: o olhar
nos olhos ou, mais amplamente, olhar o corpo, à superfície do corpo; o olhar na
alma (o que, naquele momento “contem” a consciência do outro: pensamentos,
sentimentos, etc.); o olhar no fundo da alma (no fundo ou no manancial de suas
intenções , à zona de seu ser na qual se está atualizando sua liberdade.
Digitou esse texto
Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor.
[1] PEDRO
LAÍN ENTRALGO. La Relación Medico-Enfermo: historia y teoria. Madrid:
Alianza Universalidad 1983.
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