domingo, 29 de novembro de 2015

WALESKA PAIXÃO (II) (Serie 71 anos, 95°)

 
            No artigo anterior, iniciei contando sobre meu interesso sobre o paradeiro de Waleska Paixão.
            Apos sua aposentadoria, em 1970, ela deixou todos os seus compromissos no Rio de Janeiro e foi atender a um convite da arquidiocese de Aracaju- SE, a localidade chamada Santa Rosa de Lima, município a 49 quilômetros de Aracaju com alta taxa de mortalidade infantil, um dos menores do Estado, com apenas 82 km2 de área, onde ficou por aproximadamente vinte anos.
            Ela mesma tinha confessado: ”Eu sempre tive pena desses lugares abandonados e tinha uma vontade de dar uma mãozinha num lugar abandonado”.
            Ao final de seu trabalho, a mesma fez um balanço da sua obra: ”Construções de maternidade com seis leitos, uma creche com quarenta e cinco crianças, uma escola maternal com jardim de infância com cento e quarenta e cinco crianças e uma escola primária com duzentos e cinquenta crianças”.
            Além disso, lá estando, a professora Waleska Paixão não só se preocupou apenas em dar assistência de enfermagem, mas também se envolveu com outras necessidades locais.
            Depois, com a saúde abalada e com o peso da idade, voltou para Petrópolis, onde faleceu em 25 de novembro de 1993.
            Afinal, Waleska Paixão entregou sua vida aos mais necessitados em Santa Rosa de Lima e deixou-nos o exemplo das muitas formas que a enfermagem possui para tornar esse mundo menos sofrido...


 Digitou esse texto Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor. Serie 71 anos, 95°.


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