No artigo
anterior, iniciei contando sobre meu interesso sobre o paradeiro de Waleska
Paixão.
Apos sua
aposentadoria, em 1970, ela deixou todos os seus compromissos no Rio de Janeiro
e foi atender a um convite da arquidiocese de Aracaju- SE, a localidade chamada
Santa Rosa de Lima, município a 49 quilômetros de Aracaju com alta taxa de
mortalidade infantil, um dos menores do Estado, com apenas 82 km2 de área, onde
ficou por aproximadamente vinte anos.
Ela mesma
tinha confessado: ”Eu sempre tive pena desses lugares abandonados e tinha uma
vontade de dar uma mãozinha num lugar abandonado”.
Ao final de
seu trabalho, a mesma fez um balanço da sua obra: ”Construções de maternidade
com seis leitos, uma creche com quarenta e cinco crianças, uma escola maternal
com jardim de infância com cento e quarenta e cinco crianças e uma escola
primária com duzentos e cinquenta crianças”.
Além disso,
lá estando, a professora Waleska Paixão não só se preocupou apenas em dar
assistência de enfermagem, mas também se envolveu com outras necessidades
locais.
Depois, com
a saúde abalada e com o peso da idade, voltou para Petrópolis, onde faleceu em
25 de novembro de 1993.
Afinal,
Waleska Paixão entregou sua vida aos mais necessitados em Santa Rosa de Lima e
deixou-nos o exemplo das muitas formas que a enfermagem possui para tornar esse
mundo menos sofrido...
Digitou esse texto
Ricardo Rodrigues de Oliveira, enfermeiro cuidador do autor. Serie 71 anos, 95°.
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